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Egipto levam a tribunal 292 suspeitos de pertencer ao Estado Islâmico

20 nov, 2016 - 18:57

Em causa estariam, alegadamente, 22 células terroristas que, entre outros ataques, estariam a planear o assassínio ao Presidente.

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As autoridades egípcias entregaram a um tribunal militar 292 alegados terroristas acusados de pertencer a uma ramificação do grupo jihadista Estado Islâmico e de planear o assassínio do Presidente do país, informou a agência oficial MENA.

Os suspeitos integravam 22 células terroristas da organização Wilayat Sina, que opera principalmente na península do Sinai, no norte do Egipto.

Segundo a agência, as autoridades obtiveram confissões de pelo menos 66 acusados de 18 actos terroristas, incluindo duas tentativas de assassínio do presidente Abdel Fattah al-Sisi no Egipto e em Meca (na Arábia Saudita).

Os suspeitos também foram investigados por uma alegada tentativa de assassínio o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Nayef.

Foi-lhes ainda atribuída a autoria de um atentado a 24 de Novembro de 2015 contra um hotel na cidade de Al Arish, no norte do Sinai, onde estavam alojados juízes que supervisionavam as eleições gerais egípcias. Morreram dois juízes e dois polícias.

O grupo foi ainda acusado de um atentado em Fevereiro de 2014 contra um autocarro de turistas em Taba, no sul do Sinai, que causou quatro mortos e 15 feridos.

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