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Bombista suicida sírio suspeito de levar a cabo atentado em Istambul

12 jan, 2016 - 11:42

Ataque fez 10 mortos, entre os quais turcos e estrangeiros, e ainda 15 feridos. Não há portugueses entre as vítimas.

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Explosão no centro histórico de Istambul. Autoridades suspeitam de terrorismo
Explosão no centro histórico de Istambul. Autoridades suspeitam de terrorismo

O Presidente Tayyip Erdogan avançou que o atentado, desta terça-feira, terá sido perpetrado por um bombista suicida sírio. O alvo foi o centro histórico e turístico de Istambul.

“Condeno o ataque terrorista que se suspeita ter sido realizado por um bombista suicida de origem síria”, revelou numa declaração televisiva.

Erdogan confirmou o número de vítimas: Dez mortos, incluindo estrangeiros e cidadãos turcos, além de 15 feridos, dois dos quais com ferimentos graves. Segundo a CNN turca, há turistas alemães, noruegueses e asiáticos entre os feridos.

O secretário de Estado das Comunidades confirmou à Renascença que não há registo de portugueses entre as vítimas.

A praça Sultanahmet é um dos pontos turísticos mais visitados em Istambul e situa-se junto à Mesquita Azul e à Basílica de Santa Sofia, também conhecida como Hagia Sophia.

“Foi uma explosão muito forte. Trememos todos e corremos. Vimos algumas partes de corpos na rua”, afirma uma trabalhadora no local à agência Reuters.

A zona de Sultanahmet, onde se situam algumas dos principais pontos turísticos - como a Mesquita Azul e a Basílica de Santa Sofia (Hagia Sophia) - foi fechada pela polícia.

Governo reúne-se de emergência

O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, convocou de emergência uma reunião de crise do governo em Ankara após a violenta explosão.

Foram chamados os principais responsáveis pela segurança no país, como o ministro do Interior, Efkan Ala e o chefe dos serviços secretos, Hakan Fidan, entre outros membros do executivo.

Militantes curdos e elementos radicais islâmicos foram autores de vários ataques no passado na Turquia, que se tornou também um alvo preferencial do Estado Islâmico, no ano passado. O país está em alerta desde Outubro, quando dois bombistas suicidas provocaram 103 mortos em Ankara, depois de se fazerem explodir junto de um protesto pacífico.

Comentários
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  • Ss
    14 jan, 2016 Amora 10:28
    Vivemos num mundo de hipocrisia. Ficamos e devemos ficar indignados e chocados com os atos de terrorismo que têm vindo a acontecer mas lembro que matamos os nossos filhos ainda no ventre materno, inocentes, indefesos, simplesmente calamos as vozes puras dos mesmos, apenas por um ato de egoismo puro. Quantos abraços ficam por dar, quantos sorrisos são diariamente e cruelmente eliminados e o mais grave é que estamos a permitir matar os nossos proprios filhos, sangue do nosso sangue, filhos da nossa nação como se fossemos donos das suas vidas, como se a nossa vida valesse mais que as deles, e como se não bastasse, ainda pagamos impostos para patrocinar essa matança. Não sejamos hipocritas olhemos para nós mesmos e para os valores que a nossa sociedade tem vindo a eliminar. A paz não se conquista com a morte, pois a morte de um inocente traz sequelas terriveis quando quando a pessoa livremente que o praticou se apercebe do vazio que esse ato trouxe à sua vida e que é irreversível. A paz conquista-se pelo amor comecemos por nós mesmos no ambiente onde estamos inseridos, na nossa familia, com os nossos vizinhos, no nosso local de trabalho. Um sorriso faz toda a diferença.
  • Manel da Bairrada
    12 jan, 2016 Portugal 15:50
    A morte de qualquer inocente é um acontecimento trágico, aconteça na Europa, América, África, Ásia ou noutro continente! E a religião, ideologia política ou cor da pele também não interessa! O derramamento de sangue não tem justificação possível, quer à mão dos designados por terroristas, quer à mão dos governos, ocidentais e não só, que enviam os seus exércitos. Qualquer destes crimes é repugnante e a sua condenação uma obrigação. A sociedade une-se, e bem, contra a barbárie terrorista mas infelizmente, no geral, esta-se à borrifar quando os enviados dos governos cometem crimes de guerra! E a comunicação social alinha pela mesma bitola, nos atentados, e bem, leva dias à fio a mostrar os acontecimentos e a condenar. Nos crimes de guerra fecha-se em copas, omite vá-se lá saber porquê, passa apenas umas notas em rodapé... Está dualidade de critérios não será de censurar? Na origem dos conflitos, que diferença existiu entre o problema Sírio e o problema do Barém? É gritante a dualidade de critérios que se permitiu neste dois casos!!! Pergunto-me vezes sem conta, será que para os "decisores" da geo-politica mundial, os seus objectivos justificam sempre tanto sofrimento humano? A guerra fraticida imposta aos Sírios, cujas consequências entram já Europa adentro, continua a interessar à quem? Duas guerras mundiais no século passado parecem não ter ensinado a essa gente! Ninguém se questiona sobre a legitimidade desses "decisores" quando actuam em nome dos nossos votos?
  • laicos pela igualdad
    12 jan, 2016 Roma 13:01
    É preciso acabar com o obscurantismo. As religiões e seitas não podem nem devem amedrontar e aliciar ao mesmo tempo os seus apaniguados com a existência do céu, maravilhoso com todas as benesses, as melhores e mais belas virgens ao dispor e para os padres e afins, ped*filos, os mais bem arranjadinhos jovens. O céu, pura e simplesmente não existe e a existir não é só para os parvos que se autoflagelam e se fazem explodir.
  • Zé Povinho
    12 jan, 2016 Lisboa 13:01
    Está gente, não são humanos! Portanto, não se lhes pode aplicar direitos humanos. Têm mas é que ser aniquilados! A Europa, tem que voltar a ter fronteiras entre si, pois estes animais, já estão cá dentro, ou seja, uma Europa sem fronteiras entre países, os bandidos fogem de uns países para outros, como se tem verificado, aumentando a dificuldade de os apanhar! A conjuntura social de hoje, já não tem sentido estarem os países da Europa, de portas escancaradamente abertas!

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