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Massacre nos EUA

“Carnificina era inexplicável”. A visão do primeiro polícia a chegar

04 dez, 2015 - 02:26

O tenente Mike Madden foi o primeiro agente a chegar ao local onde dois atiradores fizeram 14 mortos e 17 feridos.

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O primeiro polícia a chegar ao Inland Regional Center, em San Bernardino, onde dois atiradores mataram 14 pessoas, confirma que a situação era “surreal” e a “carnificina era inexplicável”.

O tenente Mike Madden falou aos jornalistas, em mais uma conferência de imprensa para actualizar os dados sobre o ataque desta quarta-feira junto a um centro de apoio a deficientes onde se realizava uma festa de Natal.

Madden diz que avançou quando conseguiu formar a primeira equipa de quatro agentes e que à entrada do edifício “os alarmes tocavam”, os aspersores de água jorravam e havia gritos de feridos”. “Uma situação surreal”, acrescentou, em que “a prioridade era encontrar os atiradores”.

O agente acrescenta que, depois de ganharem confiança com os civis que estavam “em pânico”, conseguiram evacuar cerca de 50 pessoas.

Foi um “acto de violência sem sentido”, terminou o tenente Mike Madden.

Antes de o primeiro agente prestar declarações falou o chefe da polícia de San Bernardino, Jarrod Burguan, que deu mais pormenores sobre o ataque dentro da sala onde começava a festa de Natal. Estavam no interior do edifício entre 75 a 80 pessoas, num total de 91 convidados.

Jarrod Burguan confirmou que dos 21 feridos, 18 são empregados do Inland Regional Center e dos 14 mortos, 12 eram funcionários.

Pouco mais de 24 horas depois do massacre, vai realizar-se uma vigília em memória das vítimas no local do ataque.

A polícia aproveitou também esta conferência de imprensa para mostrar fotografias das armas apreendidas e da viatura onde os dois atiradores fugiram.

Não há pormenores novos sobre os atacantes (Syed Rizwan Farook e Tashfeen Malik) nem das razões que levaram ao massacre.

Comentários
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  • Ferreira
    04 dez, 2015 smiguel 09:53
    Planear e matar um montão de gente que não fazia mal a ninguém, que a penas estavam numa festa de natal, é mesmo de ficar pateta e não ter palavras. É caso mesmo para pensar " a estupidez humana não tem limites". Que tristeza. Será que tinha haver como o fato da religião em si? Aí é que está o mal. Fazem-se mesquitas em toda a parte, depois as lições que eles tiram de lá são estas.

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