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Adriano Moreira: "O horror da violência ameaça não ter medida daqui para o futuro"

08 jan, 2015 - 11:51

Atentado ao "Charlie Hebdo" "não atacou apenas a França", diz o professor catedrático à Renascença.<BR>

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O ataque ao jornal satírico francês "Charlie Hebdo" é "o anúncio do progresso de uma actividade que ataca todos, não atacou apenas a França", defende Adriano Moreira, professor catedrático e especialista em Relações Internacionais.

"Entre a queda das Torres Gémeas [em Nova Iorque] e o que agora aconteceu, o horror da violência ameaça não ter medida daqui para o futuro e, portanto, essa solidariedade nossa, respeitando os nossos valores, é absolutamente necessária", diz à Renascença o pensador, ex-ministro do Ultramar.

Adriano Moreira considera que estes acontecimentos e o sentimento de insegurança potenciam os movimentos antieuropeus.

Na quarta-feira, homens armados com kalashnikovs irromperam pela redacção do "Charlie Hebdo" e abriram fogo, matando dez jornalistas e cartoonistas e dois agentes da polícia, ferindo ainda 11 pessoas, quatro das quais com gravidade.

O ataque está a gerar uma onda de solidariedade internacional, com manifestações a multiplicarem-se de Moscovo a Washington, com líderes mundiais e jornalistas unidos na repulsa pelo atentado.

Tudo sobre o ataque ao "Charlie Hebdo"

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