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Toyota Camry de volta ao mercado português com versão híbrida

24 mai, 2019 - 15:51 • José Carlos Silva

Com 20 anos de experiência em veículos híbridos, a Toyota volta a ocupar o lugar deixado vago pelo Avensis e aposta num 2.5 litros de 218 cavalos.

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Um Sedan que testámos num percurso de cerca de 500 quilómetros, e onde foi possível comprovar um elevado conforto a bordo.

Exteriormente, na bagageira, há quem vislumbre um pouco de linhas bávaras, num modelo que tem um ar compacto e dinâmico que terá na frente mergulhante as únicas divergências de opiniões.

Nota-se acima de tudo, um design amplo, baixo e com eficiente aerodinâmica.

O Camry assume-se como mais uma aposta forte no mercado português, onde os sedans não vendem muito e são dominados pelas motorizações a gasóleo. E se, gradualmente, a aposta nos diesel está a reduzir perante a compra de mais modelos a gasolina, a Toyota quer entrar nessa competição.

Lá fora, o Camry ostenta o “score” de 700 mil unidades vendidas anualmente no segmento D e E em todo o mundo.

Conforto

Graças à colocação dos dois eixos mais próximo dos extremos deste carro de 4,88 metros, esta disposição permite um bom espaço a bordo. E neste capítulo, o espaço disponível no banco traseiro é superior. Mesmo para quem tem pernas muito compridas, não há reparos a fazer.

Há frente, o Camry tem diversas regulações nos bancos, o que oferece a mais correta posição de condução.

Sem que isso se note em excesso, parece que quem segue no banco traseiro, está de alguma forma colocado algures na bagageira. Mas não é verdade. De resto, o espaço de bagagem é superior a 520 litros. E não é penalizado por esta sensação de espaço roubado pelo banco traseiro.

O conforto é complementado por diversos equipamentos, o Luxury, Exclusive e o Limousine, cada um deles com diferentes argumentos, mas bastante completos. Os materiais são de qualidade, que de resto é crescente na marca japonesa, com vários revestimentos em materiais “aborrachados” e aplicações que se assemelham a cobre trabalhado.

Aos comandos, o condutor beneficia de um head display de 10 polegadas, um ecrã multi-informação de 7” no quadrante e um ecrã na consola central de 8”.

O apoio central de braços, funciona com tal, e tem a manete das mudanças automáticas devidamente integrada e ao alcance da mão.

Motor

2.5 litros a gasolina. 218 cavalos. Uma velocidade que não vai além dos 185 quilómetros por hora.

Com a marca a assumir aqui um compromisso entre o necessário e os padrões de qualidade que são exigíveis para um motor hibrido, a combustão e com baterias de hidratos metálicos de níquel, um produto de reciclagem mais eficiente que a verificada por outro tipo de baterias.

Puxa bem, e rapidamente podemos encontrar o condutor em excesso de velocidade, sem se dar conta, tal o conforto e a sensação de segurança que se sente a bordo.

Os consumos anunciados pela marca verificam-se superiores, mas podem ser comedidos com alguma habituação ao acelerador, e treino para uma maior regeneração elétrica.

Preço

A partir de 43.990€

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