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Medina admite crescimento económico de 6,7% para este ano

03 nov, 2022 - 20:30 • Lusa

Ministro das Finanças acredita que Portugal irá "acabar este ano a crescer acima da média da zona euro", apontando para "6,5%, possivelmente, 6,7% este ano".

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O ministro das Finanças, Fernando Medina, está confiante nos resultados da economia portuguesa no quatro trimestre e admite que a expansão do PIB chegue aos 6,7% no final do ano, ligeiramente acima do esperado.

Numa intervenção no Portugal Capital Markets Forum 2022, em Lisboa, Fernando Medina disse que Portugal irá "acabar este ano a crescer acima da média da zona euro", apontando para "6,5%, possivelmente, 6,7% este ano".

Na proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE203), o Governo prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 6,5%, o que coloca a hipótese admitida pelas Finanças duas décimas acima do esperado.

Contudo, em declarações aos jornalistas no final da conferência, quando questionado se revia em alta a previsão do PIB, o ministro das Finanças remeteu para os desenvolvimentos do quarto trimestre.

"Acabámos de ter os resultados relativamente ao terceiro trimestre, que ultrapassaram bem as nossas expectativas e estamos confiantes relativamente ao desempenho do quarto trimestre da economia", disse, acrescentando: "esperaremos o que vai ser o desenvolvimento" do último trimestre.

Quando questionado sobre se Portugal contraria as recomendações do Banco Central Europeu (BCE), que defende que os apoios sejam dirigidos, Fernando Medina garantiu que o país adotou uma "política orçamental que apoia também a política monetária".

"Portugal estaria a adotar uma política que não fosse adequada e contrária aos objetivos da política monetária se estivéssemos a adotar uma política orçamental muito expansionista. Em 2022 vamos reduzir o nosso défice, vários países não o vão fazer. Relativamente a 2023 vamos adotar uma política orçamental de caráter neutral", disse.

O governante argumentou que a decisão de conceder apoios foi "essencial do ponto de vista do sentido de justiça dos cidadãos, do equilíbrio social", uma vez que devolveu "aos cidadãos, aos mais vulneráveis e também à classe média" o "acréscimo de rendimentos que o próprio Estado teve em virtude da inflação".

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