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OE2023

Orçamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia cresce 22,4 milhões

28 out, 2022 - 16:29 • Lusa

Para 2023, as dotações orçamentais iniciais da FCT totalizam 658,595 milhões de euros, dos quais 643,092 milhões são destinados a investimento.

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A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) tem uma dotação inicial de 658,595 milhões de euros para 2023, mais 22,4 milhões face a 2022, segundo a proposta de Orçamento do Estado (OE) aprovada na quinta-feira.

O orçamento inicial da FCT - principal entidade, na dependência do Governo, que financia a investigação científica em Portugal -- consta na nota explicativa da proposta do OE2023 para o setor da ciência, tecnologia e ensino superior, publicada no portal do parlamento.

O documento serve de suporte à apreciação na especialidade da proposta do OE2023, que no caso da área da ciência e do ensino superior está agendada para segunda-feira com a audição da ministra da tutela, Elvira Fortunato.

A proposta do OE2023 foi aprovada na generalidade na quinta-feira. A votação final global, depois das apreciações na especialidade, será em 25 de novembro.

Para 2023, as dotações orçamentais iniciais da FCT totalizam 658,595 milhões de euros, dos quais 643,092 milhões são destinados a investimento.

Em 2022, o orçamento previsto para a FCT ascendia a 636,128 milhões de euros, incluindo 620,905 milhões para investimento.

O investimento da FCT para 2023 reparte-se no apoio a projetos de investigação (23%), contratação de investigadores (22%), bolsas de doutoramento (20%), instituições científicas (20%), cooperação internacional (8%) e computação científica e acesso aberto (4%).

Comparativamente a 2022, em 2023 aumenta o investimento inicial em todas os setores, sendo mais expressivo na contratação de investigadores (+12,2 milhões de euros), no financiamento de instituições científicas (+6 milhões de euros) e na cooperação internacional (+1,9 milhões de euros).

De acordo com a nota explicativa, que cita ainda dados provisórios, a execução financeira da FCT (dinheiro realmente gasto pela entidade face às dotações orçamentais iniciais) poderá atingir o novo máximo de 590,787 milhões de euros, o correspondente a 4% da despesa feita em 2021.

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