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Bruxelas prevê que inflação em Portugal dispare para 6,8%

14 jul, 2022 - 10:11 • Redação com Lusa

Nas previsões atualizadas, Portugal é o país da UE que mais cresce em 2022, mantendo o lugar que já tinha nas projeções anteriores.

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As previsões de verão de Bruxelas aumentam de 4,4% para 6,8% a previsão de inflação para Portugal este ano.

Nas previsões de Primavera a Comissão Europeia previa uma inflação de 1,9% para 2023, agora estima uma inflação e 3,6% para o próximo ano.

Estes números ultrapassam as previsões mais recentes do Banco de Portugal (que prevê 5,9% para 2022) e do FMI (que projeta 6,1%). Já as projeções do Governo apontavam para uma inflação de 3,7% este ano, ou 4% (harmonizada) para efeitos de comparação europeia.

A Comissão Europeia previu uma inflação a bater “máximos históricos” este ano, de 7,6% na Zona Euro e de 8,3% na União Europeia (UE), uma nova revisão em alta, influenciada pelos preços da energia e dos alimentos.

Na nota enviada à imprensa, recorda que a inflação bateu um recorde em junho por causa do aumento dos preços de energia, sendo que a pressão dos preços “já se alastrou a outros bens e serviços”.

Crescimento em alta

A Comissão Europeia reviu em alta as previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal em 2022, de 5,8% para 6,5%. No entanto, as projeções de crescimento para 2023 recuaram, passando de 2,7% para 1,9%.

Esta previsão é mais otimista do que a do Governo, que espera uma expansão de 4,9%, e coloca Portugal não só a crescer acima da zona euro (2,6%) e da média da União Europeia (2,7%), como o país com a maior taxa.
Nas previsões atualizadas, Portugal é o país da UE que mais cresce em 2022, mantendo o lugar que já tinha nas projeções anteriores, sendo o único com uma projeção superior a 6%. Já para 2023, o país acaba por cair na tabela, registando o 15.º maior crescimento.

O turismo será um dos grandes motores para o crescimento este ano. “Depois de um início de ano forte, o crescimento de Portugal deverá moderar-se em termos trimestrais, mas manter-se significativo em termos anualizados”, aponta a Comissão, no documento de Verão.

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