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Bolsas da Fundação José Neves garantiram aumento salarial anual de 8.500 euros

21 jun, 2022 - 20:37 • Sandra Afonso

Os níveis de empregabilidade dos bolseiros estão acima dos 90%, assinala Carlos Oliveira em declarações à Renascença.

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As bolsas de estudo atribuídas pela Fundação José Neves garantiram aumento salarial anual de 8.500 euros. É o resultado dos apoios à formação, uma das iniciativas da instituição que já beneficiou 300 portugueses.

“Noventa e nove por cento das pessoas que tiveram acesso a uma bolsa concluíram a sua formação, enquanto que aquelas que se candidataram e não tiveram acesso à bolsa apenas 60% progrediram com a sua formação”, diz à Renascença Carlos Oliveira, presidente da Fundação José Neves, o fundador da empresa Farfetch.

O antigo secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação refere outros relevantes: “para aqueles que já terminaram a sua formação e estão no mercado de trabalho, de haver um aumento salarial médio anual na casa dos 8.500 euros. E depois também níveis de empregabilidade muito positivos, acima dos 90% das pessoas que já concluíram a formação através das nossas bolsas”.

O presidente da Fundação José Neves explica ainda à Renascença que as bolsas pagam as propinas por inteiro e o valor só é reembolsado se e quando os alunos tiverem condições para o fazer.

Segundo Carlos Oliveira, até ao momento a instituição já investiu neste projeto mais de dois milhões de euros.

Qualquer aluno ou profissional, entre os 18 e os 75 anos, pode candidatar-se a estas bolsas. Há mais de 350 cursos para escolher.

“Essencialmente, estamos focados em apoiar formação de curta formação, que no máximo vai até aos 24 meses de um mestrado, mas que pode passar por um ‘bootcamp’ de programação com duração de quatro ou cinco meses ou uma formação para executivos. Nós temos mais de 350 cursos disponíveis de 34 instituições de ensino nacionais. As pessoas basta irem à nossa plataforma online joseneves.org e procurarem os cursos disponíveis e fazerem a sua candidatura”, explica Carlos Oliveira.

A Fundação tem apostado ainda na saúde mental e no desenvolvimento pessoal, com uma aplicação que já conta com mais de 31 mil utilizadores. Tem ainda lançado cursos gratuitos, o mais recente é de liderança, com o carimbo do economista António Horta Osório.

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