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Ucrânia: Bruxelas vai propor bloqueio de ativos do Banco Central da Rússia

26 fev, 2022 - 23:45 • Lusa

Bruxelas vai propor aos Estados-membros da União Europeia o bloqueio dos ativos do Banco Central da Rússia para impedir que o país recorra à instituição para financiar a guerra na Ucrânia, anunciou hoje a presidente da Comissão Europeia.

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Bruxelas vai propor aos Estados-membros da União Europeia o bloqueio dos ativos do Banco Central da Rússia para impedir que o país recorra à instituição para financiar a guerra na Ucrânia, anunciou este sábado a presidente da Comissão Europeia.

Segundo Ursula von der Leyen, o mecanismo "congelará as transações financeiras" do banco e "impossibilitará a liquidação dos seus ativos".

O anúncio da presidente da Comissão Europeia foi feito num vídeo difundido após uma reunião com os líderes dos Estados Unidos da América, França, Alemanha e Itália.

A Comissão Europeia, os Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Canadá e Itália acordaram hoje excluir os bancos russos da plataforma interbancária internacional Swift.

A medida, que consta de um novo pacote de sanções contra a Rússia, visa "todos os bancos russos já sancionados pela comunidade internacional, bem como outros se for necessário", referiu o porta-voz do Governo da Alemanha, país que preside ao G7 (grupo das sete economias mais industrializadas do mundo).

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 150.000 deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

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