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Ministro da Economia fala em “trajetória de recuperação saudável”

31 jan, 2022 - 16:48 • Lusa

Instituto Nacional de Estatística avança que Portugal fechou 2021 com um crescimento do PIB de 4,9%, o mais alto desde 1990.

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O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, fala em “trajetória de recuperação saudável”, na reação ao crescimento da economia em 2021, em 4,9%, segundo os números avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

"Voltámos a convergir” e a taxa de desemprego esperada para dezembro é "das mais baixas de sempre", diz o ministro num vídeo divulgado esta segunda-feira pelo Ministério da Economia.

Segundo o INE, Portugal fechou 2021 com um crescimento do PIB de 4,9%, o mais alto desde 1990. ficando uma décima acima das previsões do executivo.

O responsável pela pasta da Economia diz que este crescimento “ficou a dever-se a uma recuperação do consumo interno e também a uma aceleração das nossas exportações ao longo do ano. É uma trajetória de recuperação saudável, depois de uma queda muito brusca do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020".

Siza Vieira sublinha ainda que estes números ficam acima das previsões e projeções do Banco de Portugal , da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, do Fundo Monetário Internacional e da Comissão Europeia.

Em comparação com o ano anterior, o crescimento passa para 5,8% e deixa Portugal "bastante acima da média da zona euro e da União Europeia".

Segundo o Eurostat, no último trimestre de 2021 a economia da zona euro avançou 4,6% e a da União Europeia 4,8%, face ao período homólogo. Portugal registou o terceiro maior crescimento homólogo do PIB, na zona euro.

Hoje foi também divulgada a estimativa da taxa de desemprego para dezembro, que aponta para 5,9%. Para Siza Vieira "é o sinal de uma economia que continua a criar emprego, a crescer" e a projetar uma recuperação em força. É ainda "das taxas mais baixas de sempre", defende.

Boas notícias para o país, refletem a “capacidade das nossas empresas conseguirem conquistar mercados externos e recuperar da quebra muito grande do ano passado", reforça Siza Vieira.

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