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Covid-19. Governo não antecipa "cenários radicais" de confinamento

16 nov, 2021 - 13:52 • Lusa

Alta taxa de vacinação leva o ministro da Economia a mostrar-se otimista. Mas "vamos ouvir as recomendações dos peritos" na sexta-feira, em nova reunião no Infarmed.

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O ministro de Estado, Economia e Transição Digital, Siza Vieira, disse nesta terça-feira estar convencido de que não serão necessários novos confinamentos nem "cenários radicais" como está a acontecer noutros países para conter a evolução da pandemia de Covid-19.

"Não vale a pena antecipar cenários", começou por dizer o ministro no final de uma reunião da Concertação Social, em Lisboa, quando questionado pelos jornalistas sobre a evolução da pandemia e a necessidade de eventuais novas medidas.

Segundo acrescentou, "do ponto de vista de saúde pública", o país está "numa situação bastante diferente" relativamente ao ano passado com uma "elevada taxa de vacinação" que protege a população portuguesa "relativamente a uma maior incidência grave da doença" e ao número de óbitos.

"Portanto, não me parece que estejamos em cenários radicais que até alguns outros países europeus com mais baixas taxas de vacinação estão a encarar", sublinhou Siza Vieira.

Ainda assim, o ministro referiu que na sexta-feira há uma reunião do Infarmed e também que é preciso ter em conta que vem aí uma "época de temperaturas baixas, propícia a convívios alargados em ambientes fechados" e um provável "aumento do número de contágios".

"Vamos ouvir as recomendações dos peritos, não estou convencido de que se esteja a contemplar nada como novos confinamentos, mas em função das recomendações, o Governo adotará as medidas", afirmou Siza Vieira.

O ministro indicou que, se houver necessidade de adotar novas medidas para as empresas e trabalhadores, convocará uma "reunião de emergência" da Concertação Social.

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  • ANTÓNIO
    16 nov, 2021 QUEIJAS 14:36
    Porque será que tudo o que é Governo opina sobre esta matéria. Será porque são doutores?

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