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Número de desempregados inscritos nos centros de emprego recua 7,1%

20 jul, 2021 - 12:58 • Lusa

O Algarve o foi a região que registou o decréscimo mais acentuado (-23,4%).

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O número de desempregados inscritos nos centros de emprego recuou em junho 7,1% em termos homólogos e 6% face a maio, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

De acordo com o IEFP, no fim de junho, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 377.872 desempregados, um número que representa 66,9% de um total de 564.442 pedidos de emprego.

O total de desempregados registados no país foi inferior ao verificado no mesmo mês de 2020 (com menos 28.793 desempregados, o equivalente a uma quebra de 7,1%) e também inferior ao mês anterior (com menos 24.311 desempregados, uma queda de 6%).

Segundo o IEFP, para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2020, contribuiu o grupo dos que estão inscritos há menos de um ano (-71.138) e, em sentido inverso, contribuiu com o maior aumento no desemprego aqueles que permanecem inscritos há um ano e mais (com mais 42.345).

A nível regional, no mês de junho, o desemprego registado, em termos homólogos, aumentou apenas na região da Madeira (5,5%).

As restantes regiões registaram variações negativas, com o Algarve a registar o decréscimo mais acentuado (-23,4%).

Numa nota sobre os números divulgados pelo IEFP, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) destaca que este é o primeiro mês em mais de um ano em que o desemprego fica abaixo da marca das 400.000 pessoas.

O MTSSS destaca ainda que o alojamento, restauração e similares foi o setor que registou um decréscimo mais significativo no desemprego, com menos 7.638 pessoas face ao mês de maio.

A taxa de cobertura das prestações de desemprego é de 64%, valor que compara com 55,3% no mês homólogo de 2020, refere.

A taxa de cobertura de medidas ativas de emprego subiu, por sua vez, para 23,7%, o que compara com 22,7% em junho de 2021 e com 16,5% em igual mês de 2020, sendo a taxa de cobertura mais elevada desde a série iniciada em 2011.

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