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Covid-19. IKEA devolve apoios estatais a Portugal e mais oito países

13 jun, 2020 - 18:00 • Lusa

O grupo previa uma quebra nas vendas entre 70% e 80% devido à pandemia, mas a procura registada após a reabertura das lojas tem permitido mitigar o impacto.

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A IKEA está em negociações com os governos de nove países, incluindo Portugal, para devolver os apoios concedidos no âmbito das medidas para travar o impacto da pandemia de covid-19, avançou o Finacial Times, este sábado.

Citado pela mesma publicação, o responsável pelas operações de retalho do Ingka Group, principal retalhista da IKEA, Tolga Oncu, disse que o grupo iniciou conversações com a Bélgica, Croácia, República Checa, Irlanda, Portugal, Roménia, Sérvia, Espanha e Estados Unidos.

De acordo com o mesmo responsável, o grupo previa, inicialmente, uma quebra nas vendas entre 70% e 80% devido à pandemia de covid-19, mas a procura registada após a reabertura das lojas tem permitido mitigar o impacto, optando assim a cadeia sueca de mobiliário por devolver os montantes em causa.

“Atualmente sabemos mais do que em fevereiro e março, assim devemos começar por dizer muito obrigado pela vossa ajuda durante este período difícil e agora vamos analisar a melhor forma de devolver os apoios”, afirmou.

A IKEA adiantou ainda ao Financial Times que as discussões estão numa fase inicial e, tendo em conta as diferenças nos mecanismos de apoio entre os nove países, ainda não está estipulada a forma como os montantes serão devolvidos.

A Lusa tentou contactar a IKEA Portugal que, por sua vez, remeteu esclarecimentos adicionais para mais tarde.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 426 mil mortos e infetou mais de 7,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.512 pessoas das 36.463 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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