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Taxistas reclamam prioridade no acesso aos combustíveis. "Já há carros parados"

17 abr, 2019 - 13:25 • Redação

Serviços mínimos definidos não abrangem prioridade de abastecimento para os táxis, nem para os transportes rodoviários pesados.

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A Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) também quer que os táxis tenham acesso prioritário aos combustíveis. Em declarações à Renascença, o presidente da ANTRAL, Florêncio de Almeida, considera que o setor deve " ter prioridade perante os carros particulares", referindo "que é o que acontece com os outros meios de transporte".

Florêncio de Almeida diz que "os taxistas estão com dificuldades em abastecer no Porto, Lisboa e na zona do Algarve", acrescentando que "já há veículos parados".

O despacho conjunto dos ministérios do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e do Ambiente e da Transição Energética estabelece o “abastecimento de combustíveis aos hospitais, bases aéreas, bombeiros, portos e aeroportos, nas mesmas condições em que o devem assegurar em dias em que não haja greve”.

Estabelece também o “abastecimento de combustíveis aos postos de abastecimento da grande Lisboa e do grande Porto, tendo por referência 40% das operações asseguradas em dias em que não haja greve”.

Da reunião da última noite, entre a Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional dos Motoristas de Mercadorias Perigosas, mediada pelo Governo saiu apenas o compromisso de respeitar os serviços mínimos. A greve continua e a situação pode agravar-se nas próximas horas.

No setor dos transportes rodoviários em viaturas pesadas, também há já relatos de operadoras que estão a suprimir alguns serviços.

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