06 jun, 2018 - 07:00 • Cristina Nascimento
Começa esta quarta-feira, em Lisboa, no Hub Criativo do Beato, a sexta edição do Lisbon Investement Summit.
Cerca de 700 empreendedores das mais diversas áreas, 60% deles portugueses, vão mostrar o que estão a fazer, na esperança de conseguirem atrair investimento para os seus projetos empresariais. A comparação com a Web Summit é quase inevitável, mas há diferenças, sobretudo na dimensão.
“O nosso evento é mais pequeno, fazemos um evento para duas mil pessoas, não vendemos mais do que dois mil bilhetes. A ideia é que o evento consiga manter-se o mais íntimo e relacional possível”, explica à Renascença Tomás Bento, diretor do certame.
Ainda não há números fechados desta edição do Lis Summit, mas os organizadores esperam receber cerca de 250 investidores, 70% dos quais estrangeiros, seis anos depois de o evento ter nascido, em 2012.
“Numa altura em que o Web Summit ainda não estava no radar nacional havia uma necessidade em Portugal para se montar um evento que trouxesse a Portugal os melhores investidores internacionais e que conseguisse dar uma plataforma aos empreendedores portugueses para mostrarem o trabalho e as empresas que estão a montar”, explica Tomás Bento sobre as origens do encontro.
O balanço feito até ao momento tem sido positivo, o que tem permitido renovar a aposta ano após ano, garante ainda o organizador. Este ano, o evento vai contar com a participação de dezenas de oradores.
Sem querer "tirar mérito" aos outros participantes, Tomás Bento destaca as presenças de Pierre Yves Meerschman, investidor e co-fundador da Daphni, de José del Barrio, CEO e fundador da Samaipata Ventures ou de Stephanie Hospital, fundadora da OneRagtime.
A par destes, o diretor do Lis Summit destaca a presença de "pessoas como o Roberto Saint-Malo, da BetaAngels, o Felix Petersen, que agora está na Samsung Next, ou o Gil Dibner, da Angular Ventures" que, na sua opinião, "acrescentam muito a qualquer evento, pela sua experiência e olhar sobre esta realidade”.
Das startups presentes, cerca de 150 apresentaram-se a concurso e terão oportunidade de mostrar publicamente os seus projetos. O vencedor, que será conhecido no final do evento, terá direito a um prémio pecuniário de mil euros e terá também a oportunidade de tentar entrar num acelerador de empresas do Grupo José de Mello. “É uma excelente oportunidade para as empresas crescerem”, remata Tomás Bento.