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Défice comercial volta a agravar-se. Compramos mais ao estrangeiro do que vendemos

09 abr, 2018 - 14:30

Segundo a informação divulgada, o crescimento das exportações de material de transporte continua a dar um forte contributo, justificando mais de dois terços do acréscimo das exportações neste mês.

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As exportações e as importações de bens registaram subidas homólogas nominais de 6,2% e 8,5% em fevereiro, respetivamente, desacelerando em ambos os casos face ao mês anterior.

Os dados divulgados esta segunda-feira nas Estatísticas do Comércio Internacional, publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), comparam com os crescimentos de 10% e 12,1% observados em janeiro para as exportações e importações de bens.

Segundo a informação divulgada, o crescimento das exportações de material de transporte continua a dar um forte contributo, justificando mais de dois terços (69,2%) do acréscimo das exportações neste mês.

A beneficiar o aumento de 6,2% das exportações esteve a subida de 10,3% registada no Comércio Intra-UE (com mais 11,0% em janeiro de 2018), dado que as exportações para os países Extra-UE registaram uma diminuição de 6,1% (superior em 6,8% em janeiro de 2018).

As importações aumentaram 8,5% “principalmente em resultado da evolução das importações de países Intra-UE que aumentaram 9,4% (face à subida de 13,3% em janeiro de 2018)”, sinaliza o INE.

O défice da balança comercial de bens foi de 991 milhões de euros em fevereiro de 2018, mais 170 milhões de euros que no mês homólogo de 2017.

Excluindo os combustíveis e lubrificantes, a balança comercial atingiu um saldo negativo de 646 milhões de euros, tendo aumentado 118 milhões de euros em relação ao mesmo mês de 2017.

No trimestre terminado em fevereiro de 2018, as exportações e as importações de bens aumentaram, respetivamente, 5,6% e 6,8% face ao período homólogo, acrescenta.

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