Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Vodafone recorre à Justiça para tentar travar compra da TVI

28 mar, 2018 - 11:00

Operadora interpôs uma providência cautelar para tentar travar a compra da Media Capital pela Altice Portugal.

A+ / A-

O presidente executivo da Vodafone Portugal revelou que a operadora interpôs uma providência cautelar de "pedido de suspensão da eficácia da intervenção da Autoridade da Concorrência (AdC)" sobre a compra da Media Capital pela Altice Portugal.

Mário Vaz falava na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, esta quarta-feira, no âmbito de um requerimento do Bloco de Esquerda (BE) sobre o processo de compra da Media Capital pela Altice Portugal.

A Vodafone Portugal entende que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) tomou uma posição, ao haver dois votos contra o negócio, uma "maioria" que o presidente da empresa considera que é "vinculativa e definitiva".

O regulador, na altura liderado por Carlos Magno, disse não ter chegado a consenso sobre a operação, já que não tinha havido quórum dos três membros em funções na altura.

Para a Vodafone Portugal, há uma decisão clara da ERC, bem como também da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), que 'chumbou' a operação nos moldes atuais da proposta.

"Entendemos que era o momento de pedirmos a suspensão da eficácia" da intervenção da Concorrência, que passou para investigação aprofundada o processo de compra da dona da TVI pelo grupo que detém a PT/Meo.

Mário Vaz disse ainda que faz sentido a "casa da democracia ser o sítio" onde o negócio se debate.

"Esta aquisição traz impacto para o nosso negócio, não escondo que temos interesse que o negócio não avance", embora "a nossa posição" passe pelas "consequências alargadas" se esta operação "chegasse a bom porto".

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+