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Duplicam os fundos comunitários para a inovação empresarial e empreendedorismo

17 jun, 2016 - 21:30

Governo aponta Julho como data para finalizar o processo de aprovação de candidaturas.

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Os fundos comunitários para o apoio à Inovação Empresarial e Empreendedorismo passam de 500 para mil milhões de euros, anunciou esta sexta-feira o ministro do Planeamento e Infra-estruturas.

De visita a uma empresa de Guimarães, Pedro Marques apontou Julho como data para finalizar o processo de aprovação de candidaturas.

O reforço de verbas deve-se ao número "sem paralelo" de candidaturas naquelas categorias, pelo que o Governo está com esta decisão a "fazer a sua parte".

Nos concursos abertos em Abril e maio para as duas categorias referidas houve 3.552 de candidaturas que perfizeram um total de investimento de três mil milhões de euros, sendo que a verba disponível era de 500 milhões de euros.

"O concurso de apoio para a inovação e para novos projectos de investimento em Portugal, concurso que fechou agora em maio, (...) teve candidaturas de três mil milhões de euros de investimento. Isto é uma realidade sem paralelo desde o início do Quadro Referência Estratégico Nacional (QREN) há 10 anos", explicou Pedro Marques.

"O Governo decidiu, em concreto, duplicar as verbas disponíveis de fundos comunitários para apoiar esta procura elevada de investimento, para estarmos à altura da procura que as empresas tiveram para mais investimento e inovação. O Governo decidiu passar para quase mil milhões de euros os apoios públicos a estes projectos de investimento", anunciou.

Pedro Marques disse ainda esperar que "dois terços" dos projectos candidatos "sejam viáveis" e apontou uma data para a conclusão do processo de apreciação e aprovação daquelas candidaturas.

"Aprovaremos o essencial destes projectos até finais de Julho, é a nossa expectativa", disse.

O ministro enalteceu ainda a acção das empresas portuguesas, deixando a garantia que o Governo irá colaborar.

"Há empresas fortemente inovadoras que estão a criar emprego em Portugal (...) mas quero também dizer aos investidores portugueses que percebemos que estão a apostar, a acreditar, a inovar a arriscar mais e o Governo e as entidades públicas farão a sua parte", afirmou.

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