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Costa. Candidatura de Centeno ao ​Eurogrupo é para estabelecer consensos e "reunir todos"

30 nov, 2017 - 12:40

Ministro das Finanças português é tido como o favorito a suceder ao holandês Jeroen Dijsselbloem na presidência do Eurogrupo.

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O primeiro-ministro, António Costa, salientou esta quinta-feira que a candidatura portuguesa à presidência do Eurogrupo procura estabelecer consensos e "reunir todos" à volta dos desafios que a moeda única europeia enfrenta e das reformas de que precisa.

"A nossa lógica é de ajudar a contribuir para o consenso, reunir todos", disse António Costa aos jornalistas, à margem da cimeira entre a União Europeia e a União Africana, que termina esta quinta-feira em Abidjan, na Costa do Marfim.

"A zona euro sofreu muitas divisões nos últimos anos, entre famílias políticas e de diferentes regiões, e precisamos de uma Europa mais unida e mais forte, e estamos numa posição privilegiada de contribuir para isso", disse António Costa.

Nos últimos dois dias, o primeiro-ministro tem-se desdobrado em encontros bilaterais com alguns líderes europeus, à margem da cimeira, tentando garantir apoios para a candidatura do ministro das Finanças português.

"Nos contactos prévios que estabelecemos confirmámos que os governos das mais diversas famílias políticas e zonas geográficas da Europa reconhecem na candidatura portuguesa as condições adequadas", acrescentou o primeiro-ministro.

O Governo português apresentou esta manhã a candidatura de Mário Centeno à presidência do Eurogrupo, juntando-se à ministra letã Reizniece-Ozola, ao eslovaco Peter Kazimir e ao luxemburguês Pierre Gramegna.

"Julgamos que reunimos um bom lote de apoios e boas condições para apresentar uma postura construtiva para fazer as reformas necessárias na zona euro, completar a união económica e monetária, e que também ajude a ultrapassar as divisões que tivemos no passado e que agora, nesta fase de mudança e construção do futuro da Europa, possamos também dar esse contributo", salientou o chefe do Governo português.

Questionado sobre o grau de probabilidade da vitória de Mário Centeno na votação de segunda-feira, António Costa gracejou que "prognósticos só se fazem depois da votação", mas mostrou "confiança nesta candidatura" e a "certeza de que é boa para o conjunto da Europa e da zona euro".

Comentários
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  • Fausto
    01 dez, 2017 Lisboa 12:23
    Mariana Mortágua...tem noção de uma das realidades...é verdade...
  • mendes
    30 nov, 2017 braga 13:23
    tens toda a razao ele e o melhor de todos ou nao seja ele o teu braco direito tal como tu es o melhor ou nao sejas tu o ex braco direito de socrates
  • o melhor candidato
    30 nov, 2017 port 13:16
    Seria o Passos Coelho!...uniria imediatamente, de uma assentada, a zona euro e monetária. Começava por chamar piegas aos europeus, mandava-os emigrar para África, dividia para reinar, publicos e privados e legislava contra o tratado europeu, atacando o Tribunal Europeu! Aplicaria a farsolice como bom farsola!

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