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Marcelo: "divergência" entre BE e Governo não põe em causa "estabilidade"

28 nov, 2017 - 16:34

Presidente mantém convicção de que "a legislatura vai até ao fim". Na segunda-feira, a deputada do BE Mariana Mortágua acusou os socialistas de "deslealdade" e de cederem ao "poder das eléctricas".

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O Presidente da República considerou esta terça-feira que a divergência entre BE e Governo no debate orçamental não põe em causa a estabilidade e reiterou a convicção de que a legislatura vai até ao fim.

Em declarações aos jornalistas no Terreiro do Paço, em Lisboa, antes de um passeio de eléctrico com a Presidente da Confederação Suíça, Marcelo Rebelo de Sousa declarou que o que se passou no debate do Orçamento do Estado para 2018 entre BE e Governo não o preocupa.

"Não me preocupa. Há duas coisas diferentes. Uma coisa é, realmente, o pluralismo, a divergência, os debates parlamentares ou fora do parlamento. Isso tem de ser, são vivos, faz parte da essência da democracia. Outra coisa é pensar que não haverá, no essencial, na fórmula de apoio ao Governo, a estabilidade suficiente para durar a legislatura", declarou.

O chefe de Estado desvalorizou "essa vivacidade ou intensidade dos debates", neste caso concreto entre BE e Governo, e acrescentou: "Eu continuo a pensar que a legislatura vai até ao fim."

O Presidente da República referiu que já foram aprovados três dos quatro orçamentos desta legislatura, "falta votar um só", no próximo ano.

"É verdade que é aquele que antecede as duas eleições [europeias e legislativas de 2019], mas, precisamente por isso, é aquele que ninguém está a ver que venha a provocar um problema pré-eleitoral antecipado", sustentou.

Na segunda-feira, a deputada do BE Mariana Mortágua acusou os socialistas de "deslealdade" e de cederem ao "poder das eléctricas", “voltado com a palavra atrás" ao mudar o seu sentido de voto e chumbar uma nova taxa sobre as empresas de energias renováveis.

"Quando era preciso um primeiro-ministro com `nervos de aço´ para responder às empresas que pretendem manter rendas de privilégio, o Governo falhou", lamentou Mariana Mortágua.

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  • Agostinho V Couto
    29 nov, 2017 USA 00:21
    Mais do mesmo ,,chover no molhado tudo o que governo faca ,,bem ou mal la vem esta ,,criaturazinha dita ,presidente da republica por ,,paninhos quentes pegar ao ,colo ,,por a ,,maozinha por baixo ,,nao va o ,,borrachinho ,,espalhar-se pelo chao fora mas quando e que este senhor ,,abre os olhos e se deixa destas ,,palhacadas ,,,? o pais nao uma ,,,barbie ou um ,,peluxe ,,,,ja chega de ,,infantilidades isto nao e o ,,recreio da escola ...e o pais e e real nao fixao .,,,ou fantasia da ,,disney ate parecem ,,o cocas e a ,,miss pigy dos ,,marretas
  • Pedro Silva
    28 nov, 2017 Lisboa 19:13
    Tudo bem em relação ao texto e à notícia. Aquilo que não aprovo, é a fotografia. Uma vez mais, temos o nosso presidente a fazer figura de tolo. Vejam bem como se esforça para beijar a mão da senhora. Haverá por aí um cartoonista que ilustre esta imagem, demonstrando a anedota que é este presidente? Acredito que não.
  • 28 nov, 2017 palmela 18:35
    Quem pode meter em risco a geringonca e ele! O resto e so teatro!
  • Fernando cerqueira
    28 nov, 2017 ptl 17:03
    Ó senhor Professor; o BE é um bom aluno. Ou aceita porque está de acordo, ou não aceita e vota a favor. É como o cão obediente: Ou vai ou fica, mas obedece. Com a canalha também é assim ou á bofetada. O pessoal do bloco só estão para as boas noticias e sem sacrifícios. O Zé que trabalhe pois eles estão bem. Quentinhos e sem perigo de acidentes, a não ser que escorreguem no parlamento, mas lá já estão habituados. Cá fora aconselho umas canadianas ou bengalas que isto é perigoso.

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