27 nov, 2017 - 22:37
O primeiro-ministro garante que “a palavra dada será sempre honrada” e diz estar com “ganas de continuar a levar o país para a frente” e de ir além do programa de Governo.
Depois do debate aceso entre PS e Bloco de Esquerda no Parlamento sobre a contribuição extraordinária das renováveis e depois da líder parlamentar bloquista Mariana Mortágua se referir à palavra dada e honrada, António Costa respondeu ao BE num comício em Lisboa.
“A confiança que conquistámos com a garantia da estabilidade política, a confiança que conquistámos no respeito pelos compromissos que assumimos, os nossos compromissos com a União Europeia, com os nossos parceiros parlamentares e, sobretudo, os nossos compromissos com as portuguesas e os portugueses, porque como sempre temos dito: palavra dada será sempre palavra honrada”, afirmou.
António Costa garante palavra dada e honrada também em relação aos funcionários públicos.
“Sim. Este também é um Orçamento em que cumprimos a palavra dada aos funcionários públicos, porque os funcionários públicos não são menos portugueses do que os outros portugueses e têm o direito ao respeito, têm direito a uma carreira devolvida e é essa carreira que nós descongelamos para todos os funcionários do Estado”, frisou.
Numa altura em que o Governo assinala dois anos de vida, o primeiro-ministro e líder socialista deixou um aviso para o resto da legislatura.
“Mesmo aqueles que simpaticamente me dizem: ‘descanse um bocadinho que está com um ar cansado’, quero dizer a todos o seguinte: eu posso estar momentaneamente cansado, mas isso em nada diminui as minhas ganas, vontade e força de continuar a levar para a frente o PS, o Governo e o país, porque é isso que os portugueses e as portuguesas esperam de nós”, afirmou António Costa.
O primeiro-ministro disse ainda que o caminho ainda não está todo percorrido e mesmo quando estiver promete ir além do programa de Governo e abrir mais caminho.
Palavras proferidas por António Costa num comício do PS, em Lisboa, que marcou os dois anos de Governo e no qual foi longamente aplaudida a presença do presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, antes do PSD, mas eleito pelos socialistas nas últimas eleições autárquicas.