14 nov, 2017 - 12:32
O sismo de magnitude 7,2 que atingiu no domingo a fronteira entre o Irão e Iraque causou mais de 530 mortos e mais de oito mil feridos, segundo o último balanço das autoridades.
No Irão, a mais recente informação apontava para pelo menos 530 mortos e mais de 8.000 feridos, a maioria na província ocidental de Kermanshah.
O abalo fez vítimas também no país vizinho, Iraque. Aqui, o mais recente balanço apontava para nove mortos e mais de 500 feridos.
O terramoto atingiu 7,2 de intensidade na escala de Richter (que
vai até 9) e o epicentro situou-se a 31 quilómetros da cidade de Halabja, no
leste do Iraque, indicou o Serviço Geológico norte-americano (USGS).
O sismo foi registado no domingo às 18h18 (hora em Lisboa) e foi igualmente sentido em Israel e na Turquia, mas não foram reportados vítimas ou estragos em território turco. O terramoto foi sentido até à costa mediterrânica.
A província iraniana de Kermanshah fica situada nas montanhas Zagros, que dividem o Irão e o Iraque.
O Irão situa-se numa zona sísmica onde ocorrem sismos quase
diariamente. Em 2003, um sismo de magnitude 6,6 arrasou a cidade histórica de
Bam, matando 26.000 pessoas.
Em Abril de 2013, o Irão sofreu dois sismos de magnitude 6,4 e de 7,7, o pior abalo desde 1957 naquele país. Os dois causaram cerca de 40 mortos no Irão e no vizinho Paquistão.
Em Junho de 1990, um terramoto de magnitude 7,4 no Irão, perto do Mar Cáspio (norte), causou 40 mil mortos, mais de 300 mil feridos e deixou desalojados 500 mil pessoas. Uma área de 2.100 quilómetros, composta por 27 cidades e 1.871 aldeias espalhadas pelas províncias de Ghilan e Zandjan, foi devastada numa questão de segundos.
[notícia actualizada às 12h31 de dia 14]