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Agressão no Urban "não nasceu de acto gratuito"

04 nov, 2017 - 12:09

Advogado de um dos seguranças afirma que o cliente "mostrou arrependimento total" pelo sucedido na madrugada de quarta-feira.

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O advogado de um dos três seguranças do Urban Beach, que serão ouvidos esta tarde em tribunal, afirmou que o cliente "mostrou arrependimento total" pelo sucedido na madrugada de quarta-feira.

À entrada da audição, o causídico disse que "houve causas anteriores que conduziram àquela desestabilização emocional".

Joaquim Oliveira afirma que "aquilo não nasceu de um ato gratuito".

"Os comerciantes da rulotes sentiram-se incomodados com aquele grupo de jovens e recorreram à discoteca a solicitar o apoio dos seguranças", sublinhou. "Chamou-se a polícia, não houve intenção de fazer justiça com as próprias mãos", acrescentou, sublinhando que a PSP chegou tarde.

Joaquim Oliveira revelou que o cliente se chama Pedro, e que se está a preparar para uma batalha, uma vez que além da exposição mediática as agressões já mereceram comentários do Governo e do poder judicial.

O Ministério da Administração Interna ordenou o encerramento do espaço na madrugada de sexta-feira, alegando não só o episódio de quarta-feira, mas também as 38 queixas sobre a Urban Beach apresentadas à PSP desde o início do ano, por alegadas práticas violentas ou atos de natureza discriminatória ou racista".

A discoteca vai ficar fechada durante seis meses.

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  • real
    04 nov, 2017 PORTO 16:43
    Sem desculpa. Os seguranças tem de manter a ordem e não fazer justiça por mãos próprias. Os advogados defendem toda a gente, portanto, as opiniões deles nem sequer deviam ser aqui divulgadas. A responsabilidade é, acima de tudo, dos donos da mesma. Os seguranças, muitas vezes, para garantirem o seu pão são obrigados a usar da violência porque são mandados. Não é só neste espaço noturno que isto aconteceu....
  • couto machado
    04 nov, 2017 porto 16:19
    Não é de agora esta violência gratuita, no mundo da noite. É perigoso e lamentável que um local de diversão, seja palco de pancadaria. O que me espanta, vejam bem, é o Governo Português decretar o fecho desse estabelecimento; que o senhor Presidente da República dê a sua douta opinião sobre o caso; que a senhora procuradora Joana também dê o seu parecer, etc., etc.. Trata-se de um puro caso de polícia, a qual, dado o estado democrático(?) em que vivemos, não intervém com um par de bastonadas, como se fazia antigamente: era de cassetete naqueles lombos, que até faziam faisca. Quando se apresentavam nos hospitais para serem tratados, já lá estava o bófia ou o moina ou o pasma, como eram apelidados os polícias, para lhes fazer a folha.
  • Maria de Bragança
    04 nov, 2017 Lisboa 14:29
    Acho uma violência fechar por 6 meses o Urban! É violento tendo em conta que no clube Urban até estar escrito à porta "reservado o direito de admissão" e certá mente devido ao bom trabalho dos porteiros, nunca houve violência no interror. Sei que tanto os meus filhos como os meus netos podiam estar em segurança nessa discoteca. Eu própria já fui algumas vezes e sempre me senti muito bem.

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