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CGTP antevê grande adesão à greve porque funcionários "sentem-se injustiçados"

27 out, 2017 - 09:13

Secretário-geral da central sindical ligada aos comunistas estima que a saúde será um dos sectores mais visados, mas garante que serviços mínimos nos hospitais estão a ser cumpridos.

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O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, prevê uma grande adesão à greve desta sexta-feira porque os "trabalhadores sentem-se injustiçados" e apenas "querem o essencial, que é o reconhecimento da sua capacidade profissional", apontando, concretamente, à "actualização dos salários".

O líder sindical marcou presença logo pela manhã junto ao Hospital de Vila Nova de Gaia, onde fez um balanço da adesão à comunicação social e explicou os motivos para a greve geral, que passa por afastar um regresso à "política de recessão".

O sindicalista antecipou que "todos os serviços em geral [serão afectados], um pouco por todo o lado", sendo a saúde um dos mais visados.

Arménio Carlos esclareceu, contudo, que os serviços mínimos nos hospitais estão a ser cumpridos, porque "os sindicatos CGTP asseguram estes serviços" e não "colocam em causa a vida das pessoas".

Pediu ao Governo para "olhar de outra forma" para as reivindicações da CGTP, para que "se possam encontrar soluções", adiantando que "não basta discutir" e que é "preciso que surjam resultados".

"Não queremos voltar à política da recessão. Não queremos que os trabalhadores continuem a ser secundarizados. O Governo tem que ir mais longe em relação à valorização dos trabalhadores e à distribuição de rendimento. Nós não queremos guerra. Quem está a fazer greve vai descontar um dia de salário", disse, sublinhando ainda que há trabalhadores no Hospital a receberem o salário mínimo.

Arménio Carlos afirmou que o problema "não é o dinheiro", dando como exemplo as despesas do Estado com as parcerias publico-privadas, nomeadamente "em rodoviárias e saúde".

"No Fundo de Resolução estão previstos 850 milhões de euros para continuar a financiar os bancos privados, depois de tudo o que se passou e num momento em que esses bancos estão a apresentar lucros, justifica-se que o lucro seja distribuído por esses acionistas e que os portugueses continuem a pagar com os seus impostos as fraudes e a má gestão da banca? Temos muitas áreas onde se pode poupar e também investir", deu também como exemplo.

Comentários
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  • Eborense
    27 out, 2017 Évora 15:25
    O nariz roxo do Arménio será consequência da simbiose de um parasita com outro?
  • BARSANULFO
    27 out, 2017 alcains 11:33
    O PARASISTISMO PÚBLICO ( não confundir com funcionalismo! , é como a pulga, estão em todo o lado a sugar-nos o sangue! Viva a kamarada Papoilova, viva o kamarada Armenov, viva o kamarada Nojeirov, viva a CGTP/INPCP, viva o kamarada Jeróninov, viva a revolução de 1917! ALELUIA!
  • Ó povinho
    27 out, 2017 Port 11:20
    Não estou a favor da greve mas também não embarco dessa lengalenga do Estado minimo! É a política do Estado mínimo do governo Passos com a destruição de serviços e emagrecimento dos efetivos que está agora a ter as consequências a que estamos a assistir! Portanto somos todos precisos, publicos e privados para a reconstrução do País e tudo o resto não passa de demagogia!
  • Ó porfirio
    27 out, 2017 Port 10:58
    Não estou a favor da greve mas também não embarco dessa lengalenga do Estado minimo! É a política do Estado mínimo do governo Passos com a destruição de serviços e emagrecimento dos efetivos que está agora a ter as consequências a que estamos a assistir! Portanto somos todos precisos, publicos e privados para a reconstrução do País e tudo o resto não passa de demagogia!
  • Lino Barros
    27 out, 2017 Vila Real 10:48
    Os Sindicatos ainda não chegaram a conclusão que as greves só têm benefícios políticos e não resolvem nada em beneficio do Estado. Não será a altura de modificarem a sua forma de reivindicar
  • povinho
    27 out, 2017 lisboa 09:50
    Injustiçados estão os portugueses porque temos trabalhadores de 1ª e de 2ª e andamos a pagar com os nossos impostos a despesa do estado a ser cada vez maior. Para se manter no poder o PS para agradar ao PCP e ao BE vai admitir mais gente sem se saber onde há gente a mis ou menos, sem fazer uma modernização dos serviços totalmente arcaica para fazerem uma carta são precisas 3 ou 4 pessoas. Na segurança social nunca dão uma resposta correcta e rápida. o fisco continua a penhorar sem haver dividas, a desculpa é sempre o sistema, mas qual sistema?? Depois veem com fins de semana prolongados nestas palhaçadas a prejudicar quem lhes paga o ordenado.
  • 27 out, 2017 Lisboa 09:27
    Andamos com os nossos impostos a pagar a prova de sobrevivência do PCP e do BE donos da CGTP as marionetes são sempre os funcionários públicos com fins de semana prolongados. A geringonça para se manter no tacho verga-se a esta parasitagem em vez de resolver a situação de meio milhão de desempregados, 2 milhões de pessoas com fome, somos o 3ª país mais endividado. Para o tal simplex são precisos mais funcionários?? aumentar a despesa do estado?? então esqueçam lá o SIMPLEX. quando é que este povo sai do coma??

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