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Militares portugueses envolvidos em operação na República Centro-Africana

09 out, 2017 - 20:44

A missão teve por objectivo expulsar grupos armados da região de Bocaranga e foi bem-sucedida, segundo a ONU.

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A missão da ONU na República Centro-Africana (Minusca), que incluiu militares portugueses, anunciou esta segunda-feira que foi efectuada uma missão militar de "grande envergadura" na região de Bocaranga, para expulsar um grupo armado do local.

As Nações Unidas estão no terreno com a Missão Integrada Multidimensional de Estabilização das Nações Unidas na República Centro-Africana (MINUSCA), com mais de 11.500 homens, entre os quais 160 portugueses, a maioria dos quais Comandos.

No sábado passado, a força realizou uma operação militar, que contou com a presença da 2.ª Força Nacional Destacada (FND) integrada na missão, com o objetivo de restabelecer a ordem e a segurança, assim como a proteção da população que reside na região de Bocaranga.

A operação destinou-se a expulsar do local o grupo armado 3R (Retorno, Reclamação e Reabilitação), entre outros elementos e grupos armados.

A missão da ONU na República Centro-Africana empenhou vários recursos na operação, incluindo helicópteros, garantindo que foi realizada em "conformidade com o direito internacional e as convenções".

Os objetivos operação foram alcançados e os esforços em desenvolvimento visam garantir a segurança da cidade e arredores, evitando o regresso do grupo armado ao local.

Paralelamente a esta operação, a Minusca também oferece proteção para a população civil, alguns dos quais procuraram refúgio em redor da sua base.

"A Minusca solicita a todos os grupos armados que cessem imediatamente a violência contra civis inocentes e respeite escrupulosamente os seus compromissos de promoção da paz, em particular no diálogo iniciado pelo Presidente da República, Faustin Archange Touadéra", refere em comunicado.

Comentários
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  • de mal a pior
    10 out, 2017 Santarém 23:06
    Todos de regresso a casa! África para os africanos, as consequências do destino que escolheram a eles diz respeito, nada lá temos a defender actualmente, lamento ter de ser esta a minha opinião mas aquela gente não tem emenda.

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