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Eleições no PSD com datas alternativas

09 out, 2017 - 20:17 • Paula Caeiro Varela

Comissão política leva duas hipóteses de marcação ao Conselho Nacional que vai decidir directas e congresso.

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A comissão Política do PSD vai levar ao Conselho Nacional do partido duas propostas alternativas sobre a marcação das eleições directas e do congresso. Na sua reunião, que decorreu esta segunda-feira à tarde, a Comissões Política acabou por optar não por uma data, mas por levar duas hipóteses. A decisão cabe, por inteiro, ao Conselho Nacional que se reúne esta segunda-feira à noite.

Uma das propostas é que as eleições directas, que vão decidir o sucessor de Pedro Passos Coelho à frente do PSD, se realizem a 9 de Dezembro e o congresso seja marcado para 12, 13 e 14 de Janeiro. A outra remete as decisões para mais tarde, com o PSD a ter novo líder só no próximo ano.

Essa segunda hipótese propõe a data de 13 de Janeiro para as eleições directas, ficando o congresso para 16, 17 e 18 de Fevereiro.

Rui Rio é, por enquanto, o único candidato anunciado à sucessão de Pedro Passos Coelho. O ex-autarca do Porto apresenta a sua candidatura em Aveiro, na quarta-feira, numa declaração sem direito a perguntas.

Pedro Santana Lopes, outro eventual candidato, ainda está a ponderar. O ex-líder parlamentar Luís Montenegro e o eurodeputado Paulo Rangel também ponderaram, mas já anunciaram que não serão candidatos. Montenegro justificou a decisão com razões políticas e pessoais, Rangel com questões familiares.

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