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Comité Central do PCP reúne-se para analisar resultados das autárquicas

03 out, 2017 - 08:11

O balanço dos diversos sufrágios por todo o país para os municípios e freguesias vai ser o assunto principal da reunião.

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O comité central do PCP, órgão dirigente alargado entre congressos, reúne-se para analisar os resultados das autárquicas, nas quais perdeu a liderança de dez câmaras, e as negociações com o Governo para o Orçamento do Estado para 2018.

Segundo fonte comunista, o encontro para o qual estão convocados os 146 membros da cúpula que lidera o partido está marcado para as 11h00, na sede nacional, em Lisboa. As principais conclusões serão apresentadas à comunicação social pelas 19h00, em conferência de imprensa.

O balanço dos diversos sufrágios por todo o país para os municípios e freguesias vai ser o assunto principal da reunião.

A Coligação Democrática Unitária (CDU), que junta comunistas, "Os Verdes", Associação Intervenção Democrática e cidadãos independentes, liderava 34 Câmaras em 2013 e cerca de 200 freguesias. De acordo com os resultados das eleições de domingo, a coligação ficou com 24 presidências de Câmaras e 139 freguesias.

A CDU perdeu a liderança de nove municípios para o PS e uma para um movimento de independentes.

Os comunistas perderam Almada, distrito de Setúbal, e Castro Verde, distrito de Beja, dois municípios que estavam sob a sua liderança desde 1976, ano em que se realizaram as primeiras eleições autárquicas em democracia.

Alandroal (Évora), Alcochete e Barreiro (Setúbal), Barrancos e Moura (Beja), Beja, Constância (Santarém) foram outros dos municípios conquistados pelos socialistas à CDU.

Em Peniche (Leiria), o vencedor foi o agora candidato independente, apoiado também pelo BE, Henrique Bertino, que era há mais de uma década presidente de junta de freguesia de Peniche, eleito pela CDU.

No seu discurso na noite eleitoral, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, assumiu a derrota e considerou que é, “sobretudo, uma perda para as populações, que não demorarão a perceber o quanto errada foi a sua opção".

Comentários
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  • mendes
    03 out, 2017 braga 13:11
    pobre pcp ja nem as quintas lhe dao votos esta a perder terreno para o be e mal por mal era melhor o pcp do que o be pois a ediologia do be ainda e pior do que a do pcp
  • Eborense
    03 out, 2017 Évora 12:38
    O PCP é um partido envelhecido e que estagnou no tempo. Continua agarrado a uma ideologia que já não faz sentido. Se continuar assim, desaparece. O que é bom!
  • Antonio Almeida
    03 out, 2017 V. n. de Gaia 12:15
    Ó sr. Gerónimo o sr. ao fazer o acordo com os xuxas entregou a alma ao diabo, com a ambição doentia de deitar abaixo a direita.
  • Filipe
    03 out, 2017 évora 11:08
    Não sei como estes tipos e outros , embarcaram numa espécie de hospedeiros dos parasitas do PS . A dívida pública tem aumentado cerca de 50 milhões por dia , e se tivesse um político com cabeça encarnado a situação tal como Guterres ou Durão , o primeiro voltava a abandonar o pântano e o segundo a vestir a tanga , depois o seguinte montava os PEC e os seguidores por fim chamavam o FMI . É uma classe aproveitadora dos finais de anos que lhes restam de vida , são velhos e estão a construir um Monstro para as gerações vindouras terem de pagar toda a vida do bolso estas regalais de hoje .
  • TUGA
    03 out, 2017 Lisboa 08:28
    Analisem e pensem bem que o povo está farto de pagar com os seus impostos greves da Função Publica ao serviço da CGTP, está farto de ser impedido de ir trabalhar por causa das greves e plenários dos transportes, peensem que está farto de ouvir direitos e mais direitos (que é isso de direitos?) e direitos sobre os direitos, que as vossas bandeiras não convencem ninguém, que são lei da nacionalidade, gays, pretos, cães, lésbicas, igualdade de género, racismos e outras banalidades. Muito de que falam, hoje não existe, os problemas, as necessidades, a realidade de hoje não é a que foi há anos atrás. O PCP vai pelo caminho do PSD por outras razões, mas a tendência é a extinção.

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