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Robles. “Há uma viragem à esquerda para fazer em Lisboa

29 set, 2017 - 00:55

Ricardo Robles acredita numa “grande surpresa positiva”.

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O candidato do Bloco de Esquerda à Câmara de Lisboa, Ricardo Robles, lembra que "nada está garantido", apelando ao voto no domingo para uma "viragem à esquerda".

"Nada está garantido até as pessoas votarem. Esse é o apelo que quero deixar, que as pessoas participem porque há uma viragem à esquerda para fazer em Lisboa. E dar força ao Bloco é garantir essa viragem. Garantir que não temos mais maioria absoluta e que não voltamos a esquecer o que é mais importante na cidade: a habitação, os transportes, as creches e as escolas", afirmou Ricardo Robles durante uma arruada na Rua Morais Soares, em Lisboa, que liga a Praça Paiva Couceiro ao Arco do Cego.

Na descida da Morais Soares, o candidato do Bloco de Esquerda (BE) contou com apoios de peso: a coordenadora do partido, Catarina Martins, a deputada Mariana Mortágua, o fundador do BE Fernando Rosas e o ex-deputado José Gusmão.

Tal como tinha acontecido com o fundador do BE Francisco Louçã na Feira da Luz, na sexta-feira, hoje na Rua Morais Soares foram muitos os que se dirigiram a Catarina Martins, felicitando-a e desejando "força", "boa sorte" e "felicidades" para as eleições autárquicas de domingo.

"Estar na rua com a Catarina Martins tem esta simpatia especial e, portanto, estamos a ter uma boa receptividade", referiu Ricardo Robles, recordando que tal tem acontecido à candidatura "por todos os bairros da cidade".

Para Ricardo Robles, "as pessoas olham para o BE e sentem essa confiança, a de ser o BE a fazer a diferença na Câmara de Lisboa, como tem estado a fazer no país".

"No dia 1 [domingo] podemos ter uma grande surpresa positiva", afirmou.

A abrir caminho à comitiva do BE que desceu a Rua Morais Soares, munida de bandeiras do partido, seguia uma pequena fanfarra, acompanhada por gritos de que "Lisboa está primeiro, vereador a tempo inteiro".

Nas eleições de 1 de Outubro concorrem à presidência da Câmara de Lisboa Assunção Cristas (CDS/MPT/PPM), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Teresa Leal Coelho (PSD), o atual presidente, Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (PDR/JPP), António Arruda (PURP), José Pinto-Coelho (PNR), Amândio Madaleno (PTP) e Luís Júdice (PCTP-MRPP).

Comentários
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  • Mario
    29 set, 2017 Portugal 11:34
    A realidade e que Portugal tem mais partidos de esquerda que qualquer outro Pais no mundo. Se sao todos com tendenciais comunistas porque razao nao se unem PS PCP BE CDU e formam um só partido. Pois nao há diferença entre eles o que difere e o nome da mosca pois a porcaria e a mesma.
  • Márcio
    29 set, 2017 China 03:35
    O voto nos candidatos Ricardo Robles ou Luís Júdice, considero como um voto positivo para Portugal. São, de longe, os melhores candidatos...

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