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O início da “viagem a dois” de Maria e Duarte

21 set, 2017 - 10:47 • Pedro Filipe Silva

A partida para Londres, atrás de um sonho, foi o início da viagem a dois para Maria do Céu e Duarte Barral.

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Céu, assim é tratada pelo Duarte, relembra. “Foi há 17 anos, quando fomos realizar o sonho do Duarte, que era fazer um doutoramento no estrangeiro, e eu vi isso como uma oportunidade. Fomos à procura de nos tornamos melhores profissionais. A aventura levou-nos depois para Boston. Em termos profissionais, foi fantástico.”

As oportunidades surgiram também para lá do trabalho. O casal desenvolveu outras vertentes pessoais, como conta Duarte. “Aproveitámos o facto de estarmos em países e em cidades vibrantes, com muitas coisas a acontecer. Em Londres, eu, por exemplo, fiz um curso de fotografia, interessei-me muito por fotografia e desenvolvi isso como um 'hobby'. A Céu desenvolveu também a parte artística dela, ao nível do desenho e também ao nível culinário, com a decoração de bolos. E, em Boston, teve a oportunidade de desenvolver e desenhar modelos. Eu, ao nível pessoal e também profissional, tive a oportunidade de dirigir. Fui presidente da sociedade portuguesa de estudantes pós-graduados nos Estados Unidos. Isso, realmente, foi um grande desafio, dar um bocadinho de mim aos outros, foi uma experiência fantástica”, descreve Duarte Barral.

Oportunidade atrás de oportunidade. Para Duarte, foi como um peso que serviu para equilibrar uma balança que pendia apenas para um lado. “Ambos temos profissões exigentes. Eu, do ponto de vista académico, a fazer um doutoramento e, depois, um pós-doutoramento, tinha uma grande exigência. Penso que correu muito bem, mas era importante esse equilíbrio, com outras coisas fora daquele dia-a-dia de grande concentração e de fazer as coisas o melhor possível e que as coisas resultassem, o equilíbrio é muito importante.”

Maria do Céu e Duarte têm agora dois filhos. O André, com 10 anos, e o Miguel, com sete. Foi quando o mais novo nasceu que decidiram voltar para Portugal. Céu acredita que se tivessem ficado por cá, teria sido mais difícil conciliar o ócio com o negócio, mesmo sem filhos. “O tempo é ocupado de outra forma. Apesar de nós os dois gostarmos muito de abraçar projectos novos, acho que teria sido um pouco mais difícil aqui”, remata.

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