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Governo aumenta número de bolsas para alunos universitários ciganos

13 set, 2017 - 13:54

Ministro Eduardo Cabrita diz que gostaria “de ter não 30, mas 300 candidaturas”, já que o problema não está no financiamento destas bolsas, mas em "motivar mais jovens da comunidade a aceder ao ensino superior”.

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O Governo vai aumentar de 25 para 30 o número de bolsas de estudo para alunos universitários ciganos, anunciou, esta quarta-feira, o ministro adjunto, Eduardo Cabrita, no âmbito do programa “Opre”, uma medida “histórica” que permitiu “rasgar mentalidades”.

O anúncio foi feito no decorrer de uma cerimónia em que se apresentou o balanço da primeira edição do “Opre” – Programa Operacional para a Promoção da Educação, que atribui bolsas de estudo a alunos ciganos para o ensino superior.

Na primeira edição deste programa, para o ano lectivo 2016/2017, o Governo atribuiu 25 bolsas de estudo, número que irá aumentar para 30 no próximo ano letivo, anunciou Eduardo Cabrita, que gostaria “de ter não 30, mas 300 candidaturas”, já que o problema não está no financiamento destas bolsas.

“Temos de motivar mais jovens, homens e mulheres da comunidade [cigana], a ter orgulho em aceder ao ensino superior”, defendeu o governante, sublinhando que “vale a pena estudar”.

Comentários
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  • Amanda
    15 set, 2017 itatiba 13:00
    Uma boa notícia faz a gente se sentir bem! FALE INGLÊS EM 8 SEMANAS...! Siga este método: (http://bit.ly/2sXQbcP), que possui uma técnica de aprendizagem ACELERADA, usada por grandes personalidades no exterior, mas que quase ninguém compartilha no Brasil! E, você estará FALANDO INGLÊS EM POUCOS DIAS! SENSACIONAL!
  • Ângela Cristina Silv
    14 set, 2017 Tondela 21:19
    Pois quem desconta uma vida inteira 44 a 46 anos para a segurança social, não há dinheiro para as reformas . Mas para etnias ciganas já há direito a bolsas universitárias. Pobre país este.
  • jose
    13 set, 2017 anadia 15:17
    Para todas as bolsas do superior é necessário além da informação referente ao património mobiliário e imobiliário, o aproveitamento mínimo dos credito do ano anterior. Para esta "etnia" o mesmo já não é necessário! E depois "eles" é que são descriminados ... Vou inscrever a minha filha, que vai frequentar o 2º ano, mas que não tem os tais créditos necessário para obter novamente a bolsa ( mas eu pago e impostos ) e esperar pela resposta das entidades competentes sobre esta separação/diferenciação de obrigações para o mesmo objectivo que será ajudar todos os estudantes com dificuldades económicas devidamente comprovadas! Ou não?.
  • Rick
    13 set, 2017 Porto 14:33
    Não fazia ideia que algo do género sequer existia como hipótese em Portugal mas este tipo de medidas em que vantagens são dadas mediante a cultura ou etnia são um péssimo caminho para ser trilhado. Qualquer tipo de bolsa, sendo uma vantagem financeira, só deve ter em conta as condições financeiras das pessoas passíveis de serem contempladas com essas bolsas. Quebrar essa regra para dar uma vantagem especificamente a uma etnia é o caminho para possíveis injustiças e nunca para mais justiça, pois com essa variante sendo o primário factor de decisão, invariavelmente serão prejudicados alunos que teriam mais necessidades de receber uma bolsa mas que não são ciganos. Depois, há ainda a questão que o próprio ministro admite ser verdade de que a comunidade cigana não entra para a universidade na mesma proporção da restante população por vontade própria em primeiro lugar e somente por qualquer restringimento, quer financeiro ou outro, secundariamente. Ou seja, a bolsa desta forma mais parece engôdo do que um verdadeiro incentivo a quem realmente quer educação superior.
  • mendes
    13 set, 2017 braga 14:25
    tudo serve para ganhar votos --deem bolsas a toda a gente mas paguem do vosso bolso e nao com o suor do povo que trabalha e desconta
  • DR XICO
    13 set, 2017 LISBOA 14:24
    Mas porquê financiar ensino diferenciado para etnias?? Onde está a mérito as médias

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