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​Ensino Superior

“A solução não é fechar cursos”

10 set, 2017 - 12:02

Em declarações à Renascença, o reitor da Universidade do Porto declara-se satisfeito com as colocações no ensino superior aumentarem pelo quarto ano consecutivo.

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O reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, considera que a solução para os cursos com pouca procura não tem que passar, necessariamente, pelo encerramento, mas também é preciso proteger a racionalidade da despesa pública.

Um total de 44 cursos não tiveram candidatos na 1.ª fase de acesso ao ensino superior. Em declarações à Renascença, Sebastião Feyo de Azevedo considera que estamos perante um problema “que é mais político”.

“Continua a haver um número limitado, mas continua a haver um número de cursos que não têm candidatos na 1.º fase. Creio que é um problema mais político, temos que olhar para esse problema no plano da forma como nós fazemos a defesa da integridade do território”, afirma o reitor.

“A solução não é fechar cursos, até porque sei que em vários casos muitos desses cursos conseguem ter outro tipo de estudantes, estrangeiros, de outras áreas, que vêm depois preencher os cursos, mas temos que ter cuidado e, acima de tudo, a nível nacional temos que haver uma rede nacional que protegendo o interior, proteja também a racionalidade da despesa pública”, sublinha Sebastião Feyo de Azevedo.

O reitor da Universidade do Porto declara-se satisfeito com as colocações no ensino superior aumentarem pelo quarto ano consecutivo.

“Acho que estes resultados são bons indicadores para o futuro de Portugal. Temos uma procura muito elevada, mais elevada do que no ano passado, temos desde já candidatos colocados em grande dimensão, há pequenos focos de dificuldades como tem havido no passado, mas globalmente são dados bons para o país”, refere Sebastião Feyo de Azevedo.

A Universidade do Porto voltou a este ano a garantir a maior taxa de procura no acesso ao ensino superior e domina a lista dos cursos com média mais elevada. O reitor mostra-se orgulhoso.

A 1.ª fase do concurso de acesso ao ensino superior público, cujo os dados foram divulgados este domingo, colocou 44.914 novos alunos nas universidades e politécnicos portugueses, um aumento de quase 4,6% face a 2009 e que se verifica há quatro anos consecutivos. É o valor mais alto desde 2010.

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