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Violência doméstica. Novas políticas em debate no Porto

06 set, 2017 - 07:12

Em Portugal, houve 27 mil participações de violência às autoridades em 2016.

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Violência doméstica contra as crianças e contra os idosos, violência doméstica nas relações de intimidade e as avaliações dos riscos são alguns dos temas que vão ser discutidos numa conferência que arranca esta quarta-feira, na Universidade do Porto.

Cerca de 500 participantes, entre os quais investigadores, académicos, alunos de doutoramento, profissionais e decisores políticos, estão inscritos na segunda edição da Conferência Europeia de Violência Doméstica, que vai decorrer na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.

Violência doméstica nas relações de intimidade, contra idosos, contra crianças, contra minorias étnicas, violência sexual, prevenção da violência doméstica, femicídio, custos humanos e sociais da violência, intervenção com perpetradores, tráfico de seres humanos ou avaliação e gestão de risco são alguns dos temas das conferências que vão acontecer ao longo de quatro dias.

Os principais objectivos da conferência são articular investigação e intervenção na área da violência doméstica, permitir a troca de conhecimentos, boas práticas e metodologias que melhor contribuam para a protecção das vítimas e a erradicação da violência doméstica e de género, lê-se na página oficial da Internet da II Conferência Europeia de Violência Doméstica, cuja primeira edição decorreu em Belfast (Reino Unido), em 2015.

Partilhar trabalhos e resultados científicos que ajudem à construção de políticas sociais e legais sobre a violência doméstica e de género, promover o 'networking' entre profissionais e especialistas na área da violência doméstica são outros objectivos.

Em Portugal, segundo os últimos dados avançados pelo Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), houve 27 mil participações às autoridades em 2016.

“Ao nível europeu, existe um consenso social e político sobre a necessidade de combater e prevenir esta forma de violência, expresso pela Convenção de Istambul, ratificada por Portugal”, afirma a organização do evento, que conta com a colaboração entre a instituição de ensino superior Queen's University, União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) e Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).

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