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CDS fala em “quebra grave da confiança nas instituições do Estado"

02 jul, 2017 - 21:15

Em causa a tragédia de Pedrógão Grande e do furto de armas de Tancos. Por isso, vão ser recebidos pelo Chefe de Estado.

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O CDS vai esta segunda-feira, às 14h00, ao Palácio Belém, para uma “audiência urgente” pedido a Marcelo Rebelo de Sousa devido a “quebra grave da confiança nas instituições do Estado no caso da tragédia de Pedrógão Grande e do furto de armas de Tancos.

Já este domingo, a presidente do CDS, Assunção Cristas, criticou a ausência de "respostas firmes e consistentes" por parte do primeiro-ministro em relação ao grande incêndio de Pedrógão Grande, que deflagrou há duas semanas e provocou 64 mortos.

"Fez ontem [sábado] 15 dias que esse incêndio ocorreu e, mais uma vez, nós não vemos respostas firmes, respostas consistentes. O que vemos é, de facto, uma grande cacofonia nesta matéria, que mina a confiança que todos nós portugueses temos de ter nas instituições, que servem também para garantir a nossa segurança e protecção", sustentou.

À entrada para a apresentação do candidato centrista de Nelas às próximas autárquicas, Assunção Cristas sublinhou que os portugueses estão à espera que António Costa "diga alguma coisa e ponha ordem na sua casa".

"As perguntas foram feitas ao senhor primeiro-ministro, pois é ele que no limite coordena toda a administração pública, é ele que tem de enviar-nos uma resposta consistente, porque nós também o ouvimos dizer que era uma causa natural, também ouvimos a Polícia Judiciária dizer que era uma causa natural, referiu.

No seu entender, se agora se verificar que o incêndio não teve causas naturais na sua origem, esse apuramento será feito pela comissão técnica independente.

"Mas, isso não obsta que haja uma responsabilidade política e que [o primeiro-ministro] nos diga alguma coisa sobre todos estes organismos ou sobre as versões de todos estes organismos, que no limite estão todos debaixo da tutela do Governo e do primeiro-ministro", concluiu.

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  • João
    04 jul, 2017 lx 22:48
    Por mais estranho que pareça - só para alguns - disse logo no inicio do governo em que esta criatura pertenceu, que quando eles saíssem, as instituições estariam de rastos. E que levaríamos anos a recuperar.
  • rm
    04 jul, 2017 12:30
    Enquanto alguns Aprendizes de Políticos passam o tempo à procura de Intriguinhas, o Povo Portugues está muito mais Confiante no Seu Futuro e neste Governo. Uma prova disso é o investimento que muitos jovens estão a fazer na Agricultura Portuguesa, caminhando-se para o Equilibrio da Balança Comercial Agrícola. Leiam este artigo que só nos orgulha: http://visao.sapo.pt/actualidade/economia/2017-05-14-Os-novos-agricultores-que-estao-a-mudar-Portugal
  • Manuel Figueiredo
    03 jul, 2017 Póvoa de Varzim 12:27
    A quebra de confiança agravou-se - e de que maneira - no governo de que a senhora fez parte, à frente de um ministério relevante! Já se esqueceu? Nós, não!
  • 03 jul, 2017 aldeia 08:52
    Quando foi pela 1ª vez e ultima, "ministra,"o que contribuiu para salvaguardar situações como esta? Agora que está a ver que nunca mais conseguirá um lugarzito num governo,não perde uma,para criticar tudo e todos.
  • Oportunista
    03 jul, 2017 Lisboa 00:28
    Esta e o outro Pafiano, aparecem sempre nestas ocasiões. Parece que julgam que o Povo já esqueceu que ela enquanto ministra da agricultura e florestas, privilegiou a plantação livre de eucaliptos - uma árvore altamente combustível e cuja casa a arder propaga-se pelo ar e pode começar incêndios a centenas de metros, e o outro Pafiano, acabou com os guardas Florestais e deu o combate de incêndios por via aérea a privados. Um e outro Têm cá uma moral para falar...
  • rui
    02 jul, 2017 lisboa 22:31
    Depois de ter andado 4 anos a fazer o oposto do prometido em campanha a PAF fala de quebra de confiança? Boa piada!!!!!!!

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