06 jun, 2017 - 17:46
A Federação Nacional da Educação e a Fenprof confirmaram esta terça-feira a entrega do pré-aviso de greve para 21 de Junho, época de exames, esperando uma grande adesão por parte dos professores, face à “insuficiência de respostas” do Governo às reivindicações que apresentou.
“A greve é inevitável, a menos que da parte do Ministério da Educação exista, entretanto, a disponibilidade para que num compromisso escrito se definam de forma clara, nem que seja para negociação futura, algumas decisões”, disse à agência Lusa o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva.
Entre as decisões reivindicadas está a garantia de que o descongelamento de carreiras chegue a todos os professores “de forma clara e efectiva” em Janeiro de 2018.
Apesar do avanço para o dia de greve, Mário Nogueira, da Fenprof, reconhece que foram conseguidos alguns "avanços importantes para os professores": "A garantia de novos processos de vinculação extraordinária de professores nos anos de 2018 e 2019, a resolução de um problema que se arrastava há muitos anos relacionado com os docentes das escolas públicas de ensino artístico especializado e a consideração de novo dos intervalos no primeiro ciclo na componente lectiva dos professores e um avanço muito significativo na questão do calendário do pré-escolar que voltará a ser igual à do primeiro ciclo".