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Cardeal Patriarca

Canonização em Fátima compromete os portugueses com o exemplo dos pastorinhos

20 abr, 2017 - 11:50 • Ângela Roque

“O que eles ouviram, o que eles transmitiram, é urgente agora como era urgente então”, considera o cardeal D. Manuel Clemente.

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O Patriarca de Lisboa confessa que soube que a canonização dos pastorinhos vai ter lugar em Fátima “com muita alegria”.

“É uma alegria redobrada porque são canonizados, e por isso postos à veneração dos fiéis de uma maneira mais geral, em todo o mundo, e com outra intensidade, e porque é no próprio sitio e no dia em que eles receberam essa mensagem da mãe de Jesus, da Nossa Senhora de Fátima, e que agora essa mesma mensagem é reavivada”, afirma D. Manuel Clemente, em declarações à Renascença.

Este facto deve alegrar os portugueses, mas também os compromete, considera. “Porque o que eles ouviram, o que eles transmitiram, é urgente agora como era urgente então. Aquelas crianças com a mãe de Jesus aperceberam-se de uma maneira muito forte do que é o mal do mundo, mas sobretudo e ainda de uma maneira mais forte, de como este mal pode ser ultrapassado, pondo-nos do lado de Deus, e da sua misericórdia como ela é transmitida pelo próprio Coração Imaculado de Maria.”

A mensagem e o exemplo de Francisco e Jacinta Marto é perfeitamente actual, considera o Patriarca. “Isso significa, para todos nós, que diante das dificuldades, e que são tantas agora como eram na altura – porventura ainda mais – os perigos e as dificuldades de tanta gente por esse mundo além, a até perto de nós, devemos estar do lado de Deus, de Jesus e Maria, e por isso a crescer como cresceram os pastorinhos, a partir daí e de que maneira, em mais caridade, em mais preocupação com os outros, em mais fé e em mais confiança em Deus, e de alguma maneira compartilhar desses sentimentos de Deus, de Jesus, da mãe de Jesus, para que as coisas se ultrapassem na raiz, na conversão e insistência na penitência, que é mudar para o lado de Deus na nossa vida, e no sentido do Evangelho, a nossa prática.”

O facto de a canonização ser em Portugal tem o significado especial de “fazer com que o que foi o percurso dos pastorinhos, no sentido de adesão a Deus e às propostas da mãe de Deus de conversão, de interesse por todos, realmente persistente, seja também agora o nosso comportamento, a nossa conduta, o nosso propósito”, conclui o Patriarca de Lisboa.

Comentários
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  • Vera
    21 abr, 2017 Palmela 20:45
    “Porque o que eles ouviram, o que eles transmitiram, é urgente agora como era urgente então. Aquelas crianças com a mãe de Jesus aperceberam-se de uma maneira muito forte do que é o mal do mundo, mas sobretudo e ainda de uma maneira mais forte, de como este mal pode ser ultrapassado, pondo-nos do lado de Deus, e da sua misericórdia como ela é transmitida pelo próprio Coração Imaculado de Maria.” Que Deus o abençoe Sr. Cardeal, pelas palavras que nos transmite.
  • José Guimarães
    21 abr, 2017 Valongo 19:41
    Trara-se de um acontecimento histórico para Portugal e para a Igreja portuguesa. Uma sociedade carregada de problemas e grandes alterações e transformações a todos os níveis, com a falta de eeducação, com a corrupção, com os homicídios, os suicídios, a falta de solidariedade, a indiferença, a mentira, a validade, o protagonismo, a vingança e o desumanização são realidades sem solução e resposta adequada. Edtamos atravessar um período que deve merecer a atenção e respeito de todos. Como diz o ditado " as pessoas só se lembram de São Jeronimo quando troveja" e é verdade. A sociedade em geral e a.classe política deverá parar um pouco e refletir sobre o que nos trouxe até aqui e que mundo querermos constituir. É preciso mudar mentalidades. Temos que ter presente de forma tirânica, por que razão andamos neste mundo, que não há nada mais importante do que o ser humano. Mas, o comportamento e atitude do chamado "tempos modernos", com as novas tecnologias, o desemprego, as profundas alterações nas familias, a falta de natalidade e insegurança, deverão levar a sociedade e as instituições a serem mais solidários e autênticos nos seus atos e tomadas de posição. Vivemos numa sociedade aberta, com a liberdade que cada um constrói e preserva com uma valor maior. Temos o Altar do Mundo. É bom e importante de cada um de nós reflita do comportamento e atitude de deve tomar perante o seu semelhante. É importante comunicar de olhos nos olhos.
  • fanã
    20 abr, 2017 aveiro 18:37
    Mas que autoridade tem este Sr. de comprometer seja quem for sem autorização do próprio ?????........... comprometa os dele e deixe os outros decidir deles mesmos !
  • Lavínia
    20 abr, 2017 Covilhã 14:45
    Com o exemplo dos pastorinhos, talvez. Já com o vosso, seria melhor ninguém se comprometer.

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