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Bispo de Lamego lamenta "profundamente trágico acidente”

05 abr, 2017 - 13:28 • Ecclesia

D. António Couto vai visitar familiares das vítimas mortais da explosão, na localidade de Penajóia.

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O bispo de Lamego, D. António Couto, lamenta “profundamente o trágico acidente” desta terça-feira numa fábrica de pirotecnia que “ceifou a vida” de pelo menos “oito pessoas”, realçando que “não compete agora apenas dar condolências”.

“Tenho que ir muito para além daquilo que são as meras condolências. Compete-me levar essa notícia do terceiro dia, da Ressurreição, a esta família enlutada e muito entristecida”, disse D. António Couto à agência Ecclesia, enquanto se preparava para visitar os familiares dos donos da fábrica.

D. António explica que a Igreja e o Evangelho existem para esse anúncio e para lembrar que “Jesus Cristo está vivo” e presente junto das pessoas.

O bispo de Lamego, que tem estado a receber informações sobre a evolução da situação, disse que estão confirmados oito mortos. Até ao momento, as autoridades apenas encontraram seis corpos, pelo que os dados oficiais são de seis vítimas mortais e dois desaparecidos. As esperanças de encontrar as outras duas pessoas com vida são, todavia, praticamente nulas.

Nas explosões, morreram seis pessoas da família que geria a fábrica há cerca de 10 anos e que vivia na Paróquia de Ferreiros, no Município de Lamego, sendo oriundas de Marco de Canaveses.

Na referida tragédia faleceu também um senhor da Paróquia de Barrô e a oitava vítima é proveniente da área de Lousada.

A fábrica de pirotecnia, localiza também o bispo diocesano, fica num lugar da Paróquia do Santíssimo Salvador de Penajóia.

O bispo de Lamego recorda que no último domingo a Igreja Católica assinalou a “vida nova dada a Lázaro”, quando Jesus o ressuscitou.

“Como Jesus que não foi lá apenas dar condolências à família de Lázaro aqui teremos de dar a vida nova a todos estes nossos irmãos”, desenvolveu ainda D. António Couto.

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