20 mar, 2017 - 17:56 • Liliana Carona
Afinam-se as vozes e os instrumentos para uma directa. “Desta vez é uma directa com Maria e o seu filho, o título da nossa oração”, revela o diácono Paulo Vicente, de 24 anos.
Ordenado há um mês, é animador do grupo de jovens “Acreditar”. Diz que a iniciativa das 24h de oração é uma resposta ao convite do Papa Francisco. “As 24h são fruto de uma experiência que já fizemos há dois anos e respondendo ao convite do Papa, de interagir com os jovens. Vai começar com a Eucaristia e terminar com a Eucaristia e ao longo das horas a oração vai sendo organizada pelos movimentos”, explica.
Quando se pergunta aos jovens se algum dia estiveram acordados 24h? A resposta é dita quase em coro, entre muitas gargalhadas. “Já, em festas e assim”. Mas esta directa é diferente...
David Almeida, 17 anos, explica porque é que vai participar. “Porque vai ser engraçado, estar assim à frente de Maria, vimos porque queremos, e há muitos jovens que com uma conversa também viriam”, garante.
Joana Silva é das mais novas. Com 14 anos, confessa que está com receio de ficar acordada 24 horas pela primeira vez: “Um bocadinho, porque vai ser uma experiência diferente”, assume.
Fátima Couto, 19 anos, também quis participar na directa a rezar porque, diz, “é uma experiência inovadora, e dinâmica, toda a gente devia participar, não é só rezar, mas estar com Deus interiormente”, afirma à Renascença.
A iniciativa é dirigida sobretudo aos mais jovens, mas Helena Ferreira, de 40 anos, diz que é preciso dar o exemplo. “Quando somos orientadores, a nossa função é cativar e dar o exemplo, e isto prova que quando entendemos os jovens, cada um na sua idade, nas suas fases, todos podem fazer à sua maneira este percurso”, conclui.
A iniciativa decorre na igreja paroquial de Mangualde, com adoração eucarística ao longo das 24 horas.