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​Drones da Força Aérea vão vigiar refugiados no Mediterrâneo

10 mar, 2017 - 08:18

Os aparelhos, desenvolvidos por militares portugueses, vão ser testados já no segundo semestre de 2017.

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A Força Aérea Portuguesa desenvolveu drones que vão fazer acções de patrulhamento marítimo no Mar Mediterrâneo. Os primeiros testes vão acontecer em Chipre.

A notícia avançada “Jornal de Noticias” revela que no segundo semestre deste ano, a Força Aérea será líder de um exercício de teste de vigilância e controlo da imigração, que se vai realizar no Chipre. O objectivo é detectar embarcações, em particular de refugiados, mas também suspeitas de prática de crimes como tráfico de drogas e armas.

Um dos aparelhos não tripulados está em fase de testes na Base Aérea da Ota. O drone foi desenvolvido peço Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação da Força Aérea.

Uma esquadra de até dez drones prevê-se que esteja pronta a partir de 2018. Cada um tem um custo entre os 100 mil e os 200 mil euros, sendo que o valor final depende dos sensores de que é dotado.

Os primeiros passos nesta área foram dados em 2006, com o lançamento de pequenas aeronaves que não ultrapassavam os 15 quilos. Mas, a nova geração pesa 600 quilos e tem uma maior capacidade para comportar mais sensores.

Entre 2014 e 2016, 1,6 milhões de pessoas chegaram à Europa depois de uma travessia do Mediterrâneo. A rota mais usada é a que liga a Líbia a Itália.

Segundo a UNICEF, só em Janeiro de 2017, em pleno Inverno, 4.463 pessoas fizeram a travessia até Itália. A organização estima-se que 228 pessoas, entre as quais pelo menos 40 crianças, tenham morrido.

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