27 fev, 2017 - 10:44 • Hugo Monteiro
Emmanuel Macron sobe nas sondagens em França. O candidato “favorito-surpresa” às Presidenciais – assim o classifica o Público – tem prometido melhor economia e mais justiça social, numa mensagem que tem passado e tem convencido o eleitorado. Pelo menos a acreditar nas últimas sondagens – subiu para 25% nas intenções de voto, depois de ter recebido o apoio do centrista François Bayrou. Se as eleições fossem hoje, Marine Le Pen perderia na segunda volta para Macron que garante que, se for eleito nas próximas Presidenciais em França, vai baixar os impostos a quatro em cada cinco famílias francesas.
Ainda no Público, um número preocupante: Em 2016 houve uma média de quase dez ataques por dia a refugiados na Alemanha. De resto, também na Alemanha se aproximam eleições e, também aí, começam a ser conhecidas diversas sondagens. De acordo com o Jornal de Notícias, Martin Schulz está empatado com Angela Merkel. O candidato do Partido Social-Democrata alemão está a descer nas preferências dos eleitores – coloca-se, agora, ao nível da Chanceler, mais uma vez candidata pela União Democrata-Cristã.
Mas também o JN fala-nos do que se está a passar em França – em clima de pré-campanha eleitoral – Marine Le Pen disse ontem querer fortalecer o Estado contra a imigração, a globalização e a União Europeia.
Ainda e sempre o Brexit – Escreve o The Guardian que um destacado eurodeputado britânico veio deixar um alerta ao governo. Claude Moraes defende que Londres deve evitar usar a sua experiência no combate à criminalidade e de espionagem como moeda de troca nas negociações para a saída da União Europeia. Este deputado trabalhista, que preside à influente comissão do Parlamento Europeu sobre as liberdades civis, justiça e assuntos internos, disse que o Reino Unido não poderá retirar-se da cooperação em matéria de segurança e defesa porque, trabalhar com os vizinhos europeus, beneficia ambas as partes.
E da Escócia surge a ameaça de uim novo referendo – De acordo com o The Times, Theresa May estará a preparar-se para a possibilidade de o governo escocês convocar um segundo referendo sobre a independência. Uma fonte sénior do Governo de Londres disse ao jornal que há sérias preocupações de que a Escócia use o início do processo do Brexit para exigir mais uma votação sobre o futuro do Reino Unido.
Aqui ao lado, o El Pais escreve que Berlim e Roma estão a movimentar-se para conter as regras de emissões de veículos. A Alemanha não respondeu ao processo de infracção aberto pelo processo VW e pede mais tempo a Bruxelas para estudar as novas regras. Agora Bruxelas afirma que Alemanha e Itália estão, literalmente, a efectuar manobras para bloquear as novas regras anti-emissões propostas pela Comissão e aprovadas no Parlamento Europeu.