13 fev, 2017 - 07:58
Dois irmãos lusodescendentes foram detidos numa aldeia de Almeida, na Guarda. A imprensa avançava que teriam ligações a grupos radicais islâmicos, mas a Renascença apurou junto de fonte da Polícia Judiciária que a detenção está relacionada com criminalidade comum.
“Feitas todas as verificações nacionais e internacionais conclui-se que não têm ligações ao terrorismo ou qualquer simpatia com movimentos extremistas”, disse a mesma fonte.
Os dois homens, de 23 e 27 anos, foram ouvidos em primeiro interrogatório e libertados, mediante apresentações semanais na GNR.
Foi o serviço de urgências do hospital local que alertou para o facto de um dos jovens ter sido baleado, segundo avança o "Jornal de Notícias".
Os dois homens tinham na sua posse armas brancas e duas pistolas de 9 milímetros - um calibre que entra na classificação de armas de guerra - e ainda um exemplar do AlCorão. Um dos suspeitos terá mesmo confessado ter-se convertido ao islamismo há cerca de quatro anos, escreve o diário na sua edição.
Os irmãos têm nacionalidade portuguesa e francesa e residem nesta aldeia
há três meses.
Questionados quanto aos motivos da sua estadia, responderam que a
mãe (residente em França) lhes tinha pedido para tratarem da campa do pai, sepultado
na povoação.
[notícia actualizada às 9h30]