Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

​Fenprof quer mais 20 mil professores no quadro até 2019

29 dez, 2016 - 20:13

A Fenprof promete protestos se o Governo não alterar a proposta de vinculação extraordinária de docentes com 20 anos de serviço.

A+ / A-

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) defende a entrada de 20 mil docentes no quadro até 2019, um número bastante superior ao admitido pelo Ministério da Educação, que propõe 100 para o próximo ano.

A revindicação foi avançada esta quinta-feira, numa conferência de imprensa realizada em Coimbra. A Fenprof promete protestos em torno da proposta do Governo de vinculação extraordinária de docentes com 20 anos de serviço.

A proposta do Governo fará aumentar o número de horários-zero e vão agravar as situações de instabilidade em que vivem muitos docentes, diz o secretário-geral da Fenprof.

“Há aqui propostas do Ministério que irão provocar o agravamento da instabilidade dos professores dos quadros, porque põe estes limites: aumenta o número de horas necessárias para não ter horário-zero, como dificulta a colocação destes colegas em outras escolas ou até o regresso à sua própria escola”, afirma Mário Nogueira.

O dirigente apela ao Governo que elabore uma nova proposta, até porque a actual, além dos sindicatos, também já foi criticada pelo provedor de Justiça.

“O senhor provedor de Justiça ainda recentemente pronunciou-se sobre ela, dizendo que não corresponde às necessidade que o sistema tem e não respeita uma directiva comunitária de transposição, de aplicação obrigatória nos Estados-membros, aprovada em 1999, e que se destina a evitar abusos na contratação a termo”, sublinha Mário Nogueira.

Se até 6 de Janeiro, data anunciada para o fecho das negociações, o Ministério da Educação não alterar as suas posições, a Fenprof já agendou para 9, 10 e 11 de Janeiro em todo o país plenários de professores para discutir formas de lutar.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Zé Português
    30 dez, 2016 Conchinchina 01:09
    O motivo é porque a população está a aumentar ? Tinha professores que não tinham salas de aula porque não havia alunos, será que agora já há alunos agora em tão pouco tempo ? Ou é para que cada professor tenha 10 alunos ?
  • Pedro
    30 dez, 2016 Lisboa 00:17
    Mais?????? Mais funcionários publicos????? Amiguinhos....vão se encher de moscas!
  • gustavo woltmann
    29 dez, 2016 Lisboa 23:19
    Os professores são todos precisos
  • Fernando Gonçalves
    29 dez, 2016 Vila Nova de Famalicão 22:52
    Sou professor contratado com 5 anos de serviço. Nos últimos 24 (exceto 2012/2014) tive sempre horários completos e anuais e só não vinculei até agora porque os sucessivos governos inventaram normas avulsas e irracionais para o impedir. O Mário Nogueira nunca me deu trabalho nestes anos todos. Não sei o que é dar de trabalho.
  • Francisco Silva
    29 dez, 2016 Ericeira- Mafra 22:33
    Se o sr mário nogueira pagar os ordenados até podem precisar de 1 professor por aluno . A cretinice no seu melhor ...
  • Fernando Cerqueira
    29 dez, 2016 Ponte de Lima 20:29
    O mário nogueira que lhes de trabalho

Destaques V+