26 dez, 2016 - 12:06
O Papa lembrou, esta segunda-feira, durante a recitação do Angelus, as vítimas da perseguição à Igreja.
Assinalando a festa litúrgica do primeiro mártir, Santo Estêvão, Francisco sublinhou que a Igreja, para dar testemunho de Cristo, ainda hoje sofre de abuso e violência, considerando que os mártires de hoje são em número superior aos dos primeiros tempos do cristianismo.
"Ainda hoje, a Igreja, para dar testemunho da luz e da verdade, experimenta em vários lugares duras perseguições, até à suprema prova do martírio. Estes nossos irmãos e irmãs na fé sofrem abusos, violência e são odiados por causa de Jesus. Digo-vos que os mártires de hoje são em maior número do que os dos primeiros séculos”, declarou na praça de S. Pedro, no Vaticano.
"Quando lemos a história dos primeiros séculos, aqui, em Roma, lemos tanta crueldade com os cristãos. Eu digo-vos: a mesma crueldade existe hoje e em maior número. Hoje, temos de pensar neles e estar próximos deles com o nosso afecto, a nossa oração e também o nosso pranto”, reforçou Francisco, lembrando, em particular, o exemplo de fidelidade ao Evangelho dos cristãos perseguidos no Iraque que celebraram o Natal na sua catedral destruída.
Na parte final da sua intervenção, o Papa pediu orações pelas vítimas da tragédia no Mar Negro, que vitimou mais de 90 pessoas: "Exprimo vivas condolências pela triste noticia do avião russo precipitado no Mar Negro. Que o Senhor console o povo russo e os familiares dos passageiros a bordo: jornalistas, tripulação e o excelente coro e orquestra das forças armadas. Que a Santíssima Virgem Maria ajude nas operações de buscas actualmente em curso."