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Estado Islâmico reivindica atentado em igreja copta no Cairo

13 dez, 2016 - 23:10

“Todos os infiéis e apóstatas no Egipto, e em todo o lado, devem saber que a nossa guerra continua”, escreve o grupo terrorista.

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O autoproclamado Estado Islâmico reivindicou o atentado que no passado domingo fez 25 mortos numa igreja cristã copta no Cairo, Egipto.

Numa declaração divulgada pela sua agência noticiosa Amaq, o grupo terrorista identifica o bombista suicida que levou a cabo o atentado como Abu Abdallah al-Masri e deixa ameaças aos cristãos egípcios.

“Todos os infiéis e apóstatas no Egipto, e em todo o lado, devem saber que a nossa guerra continua”, escreve o Estado Islâmico.

Curiosamente, o nome indicado pelo grupo é diferente daquele que foi avançado pelas autoridades egípcias, na segunda-feira. Na altura falou-se num Mahmoud Shafik Mohammed Mostafa, de 25 anos. Não foi referida nenhuma explicação para a disparidade nessa informação.

O ataque na Igreja de São Pedro, que fica junto à catedral de São Marcos, a maior igreja cristã no Cairo, matou pelo menos 25 pessoas e feriu outras 49.

Os cristãos coptas são uma minoria no Egipto, mas ainda assim contabilizam vários milhões e são a maior comunidade cristã em qualquer país de maioria islâmica. Há décadas que os cristãos se queixam de discriminação e perseguição e ao longo dos últimos anos têm-se sucedido os ataques contra eles, a maioria reivindicada por grupos jihadistas.

Comentários
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  • Olho Vivo
    14 dez, 2016 Lisboa 04:16
    Bem, esses farsolas do (ei) agora apregoam que qualquer situação é reivindicada por eles. Enfim querem fazer crer que são poderosos e indestrutíveis, mas aí é que se enganam, eles querem criar o caos, têm visão deturpada da realidade, matam inocentes, contratam inocentes e mais que nem vale a pena proferir. Agora para os erradicar de vez. Em Todo o mundo. Fica a pergunta: O que fazem os governos para proteger os seus cidadãos? Exemplo, aqui em Portugal. A tropa antigamente era obrigatória, o porquê de terem acabado com isso. Não deveriam manter um tempo mínimo de meia dúzia de meses. Existe muito onde utilizar essas pessoas com o mínimo de preparação. Vigilância de florestas, vigilância de cidades e não só. Um rol de coisas em que haveria um largo beneficio para todos, pelo menos haveria uma ocupação para os jovens.

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