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BCE prolonga compras de dívida até ao fim de 2017

09 dez, 2016 - 11:16

A decisão do BCE tomada ontem é o tema de artigos em vários jornais, alguns deles de opinião. Destaque, ainda,

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Revista de Imprensa de temas europeus (09/12/2016)

O “Diário de Notícias”, assim como grande parte da imprensa, faz ainda eco das decisões de ontem do Banco Central Europeu que prolongou o programa de compras de dívida até ao fim do próximo ano, mas diminuiu o volume máximo de compras mensais. Ou seja, o valor mensal aplicado a partir de Abril será novamente de 60 milhões, como tinha sido até Março, quando subiu para 80 milhões.

No “DN”, esta notícia é ponto de partida para a opinião de Viriato Soromenho Marques, que escreve sobre os limites de Frankfurt, sede do BCE. Para Soromenho Marques, o Banco Central Europeu está a combater com medidas paliativas um problema que exige uma intervenção mais profunda a nível da criação de um tesouro comum da União Europeia e mecanismo de solidariedade entre os Estados-membros.

Já no “Jornal de Negócios”, a análise das decisões do BCE aponta para a protecção dos calendários eleitorais, nomeadamente o calendário francês, que tem eleições presidenciais em Abril, e o alemão, que tem legislativas mais para o fim do ano.

No diário “i”, o destaque em matéria de assuntos europeus vai para a aprovação do relatório que pretende criar o Pilar Europeu dos Direitos Sociais. O relatório foi feito pela eurodeputada socialista Maria João Rodrigues, que viu ontem o seu trabalho aprovado por larga maioria na comissão de emprego do Parlamento Europeu. O documento vai ser discutido e votado pelo plenário no início do próximo ano e, em declarações ao “i”, Maria João Rodrigues diz que o que se pretende é reactivar a União Europeia como escudo protector, garantindo direitos sociais de base para todos. Isto numa altura em que se definem novos acordos comerciais e novas regulações do mercado de trabalho.

Quanto ao Brexit, continua a dar que falar e, neste caso, que escrever em toda a imprensa europeia. A novidade agora é que os grandes bancos internacionais estão em “negociações avançadas” para se mudarem de Londres para Paris. A notícia é da BBC, que tem declarações de Benoît de Juvigny, secretário-geral da autoridade de mercados financeiros de França. Paris pretende beneficiar deste êxodo que pode afectar até 70 mil postos de trabalho. Mas Dublin, Frankfurt, Madrid e o Luxemburgo também estão nesta corrida. Tudo porque muitas instituições financeiras com sede em Londres receiam perder o “passaporte” para operar nos 27 países da União, depois da saída do Reino Unido.

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