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Semana começa com uma “Europa em crise”

05 dez, 2016 - 10:53

No “Público”, “Renzi enfrenta pesada derrota”. O Primeiro-ministro que quis reformar a Constituição italiana acabou derrotado nas urnas num referendo que acabou por se transformar num plebiscito à governação de Matteo Renzi e que teve uma elevada participação.

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Revista de Imprensa de temas europeus (05/12/2016)

O Primeiro-ministro, agora demissionário, apelou à comparência nas urnas. 68% dos 50 milhões de eleitores italianos foram votar no referendo que acabou por ditar a demissão do Primeiro-ministro. De resto, ainda no “Público”, atenção à reacção da banca italiana e das bolsas europeias. Também à evolução dos juros de dívida, sobretudo dos países do Sul da Europa. Portugal incluído.

O “Diário de Notícias” dá destaque fotográfico de capa ao referendo italiano e à frase que confirma a demissão do Primeiro-ministro Renzi: “Saio sem remorsos”. No entanto o “DN” assinala que este cenário de incerteza em Itália pode gerar uma nova crise económica. E a banca italiana é, pode dizer-se, o elo mais fraco em todo este processo agravado por uma retoma económica anémica, uma dívida pública das maiores da Europa e uma taxa de desemprego muito elevada.

O outro destaque das páginas de abertura do “Diário de Notícias” vai para a Áustria e para a derrota da Extrema-Direita na segunda volta das Presidenciais. O jornal titula “Líderes europeus aliviados após derrota da Extrema-Direita na Áustria”. Uma das primeiras reacções vem da vizinha Alemanha: o vice-Chanceler Sigmar Gabriel considera que “saiu um peso de cima de todos na Europa”. Foi uma “vitória clara do bom senso sobre o populismo de Extrema-Direita”.

No entanto, o jornal “i” deixa este sublinhado sobre a “Áustria. A Extrema-Direita perdeu, mas tem 46%”, ou seja quase metade do eleitorado austríaco votou em Norbert Hofer. O diário sublinha que a “Extrema-Direita perde na Áustria. Por agora”… é que o Partido da Liberdade continua à frente nas sondagens para as Legislativas.

A agência Lusa cita a reacção do comissário europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros. Em dia de Eurogrupo, Pierre Moscovici tenta pelo menos mitigar as ondas de choque motivadas pelo referendo que ditou a queda do primeiro-ministro Renzi. Moscovici diz acreditar que “A Itália é um país sólido, com instituições sólidas, capaz de enfrentar esta situação”.

Já sobre a Áustria, a reacção do presidente do Conselho Europeu, cujo comunicado é citado também pela Lusa. Donald Tusk congratula-se com a vitória de Alexander Van der Bellen na Áustria, e assinala o contributo do futuro presidente austríaco no reforço da União Europeia.

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