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Papa reafirma posição da Igreja sobre a ordenação de mulheres

01 nov, 2016 - 17:20

Francisco volta a confirmar as palavras de João Paulo II sobre a impossibilidade de as mulheres serem ordenadas.

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Papa reafirma posição da Igreja sobre a ordenação de mulheres

O Papa disse esta terça-feira que não acredita que a proibição da ordenação de mulheres pela Igreja Católica venha a ser alterada no futuro. A agência Reuters define esta declaração como uma das mais definitivas feitas por Francisco sobre este tema.

O Santo Padre falava a bordo do avião que o transporta de regresso a Roma vindo da Suécia, durante a tradicional conferência de imprensa.

O assunto veio à baila, depois de uma repórter sueca referir que quem recebeu o Papa na Suécia foi a líder da Igreja Luterana que é uma mulher. E perguntou a Francisco se no future o mesmo poderia acontecer com a Igreja Católica nas próximas décadas.

“O Papa João Paulo II foi claro quando falou sobre este assunto, e o que ele disse mantém-se”, referiu o Papa.

Francisco referia-se a um documento datado de 1994 escrito pelo Papa João Paulo II que fechava a porta à ordenação de mulheres.

A jornalista perguntou se “para sempre, é para sempre?”. Francisco respondeu que se se ler com cuidado os escritos de João Paulo II é esse o sentido das suas palavras.

Esta não é a primeira vez que Francisco diz que a porta da ordenação das mulheres está fechada. Mas os defensores de que as mulheres também possam ser padres mantêm a esperança de que a posição da Igreja mude, sobretudo devido à falta de padres em todo o mundo.

A Igreja Católica defende que apenas os homens podem ser padres, porque Jesus apenas escolheu apenas elementos do sexo masculino para apóstolos.

Comentários
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  • Abilio
    05 nov, 2016 Aveiro 11:11
    Tive o cuidado de ler todos os comentários,não sou contra nenhum por termos a liberdade de experção.Cada qual é livre de defender o que seu Espírito emita a quando não ofenda ninguém com ódio.Quanto a mim,as mulheres todas foram bem vindas a colaborar com Cristo,elas são mais sensíveis do que os homens,basta olhar para a Samaritana,olhar para a adultera apresentada a cristo,para as irmãs de Lázaro que todos conhecem a história de Maris irmã de Lázaro,diferente de sua irmã Marta,contudo,as duas eram queridas a Jesus.Isto é um exemplo perante as mulheres,a qual Jesus não pôs nenhuma no Apostolado,mas,deu-lhes o poder de proclamar o Evangelho como os apóstolos e homens e mulheres de futuro.Falando em Sacerdotes,isto já vem desde o princípio do ser humano,Sacerdotes honestos e desonestos mas,sempre homens.Falando em comunhão,aqui não há diferença entre homens e mulheres,foi o próprio Senhor quem o disse.Sempre que o fizerdes,fazei-o em meu nome dizendo.Quem comer deste pão e deste vinho que é transformado no corpo e sangue do Senhor,viverá para sempre,assim,a mulher não pode ser excluída sendo Baptizada em nome do Pai,do Filho,e do Espírito Santo.Agora falando em homens e mulheres,ninguém tem o direito de participar na comunhão do Senhor se não forem Baptizados.Quando Jesus e os Apóstolos davam comunhão,primeiro eram Baptizados.Agora,entre a salvação,essa é para todos,Jesus não rejeita ninguém,mesmo o grande pecador se sentir no seu interior o arrependimento confessando nunca.
  • Rubens Prado
    02 nov, 2016 São Paulo - Brasil 23:01
    Sobre a ordenação de mulheres na Igreja Católica, "a última palavra foi dada por São João Paulo II, e esta permanece", disse Francisco, referindo-se à Carta apostólica Ordinatio Sacerdotalis. "As mulheres podem fazer muitas coisas, melhor que os homens, também no campo dogmático. Para esclarecer, talvez para dar uma clareza, não fazer somente uma referência a um documento: na eclesiologia católica existem duas dimensões para pensá-la. A dimensão petrina que é a dos apóstolos, Pedro e o colégio apostólico que é a pastoral dos bispos, e a dimensão mariana que é a dimensão feminina da Igreja. Isso eu já disse aqui mais de uma vez. Eu me pergunto: Quem é mais importante na teologia e na mística da Igreja, os apóstolos ou Maria, no dia de Pentecostes? É Maria. Digo mais. A Igreja é mulher! É “a” Igreja e não “o” Igreja. E a Igreja esposa Jesus Cristo. É um mistério esponsal. À luz deste mistério se entende o porque dessas duas dimensões: a dimensão petrina, ou seja episcopal, e a dimensão mariana com tudo aquilo que seja a maternidade da Igreja, mas num senso mais profundo. Não existe a Igreja sem esta dimensão feminina, porque ela é feminina.”
  • Miguel
    02 nov, 2016 Riyadh 05:19
    Gosto muito deste Papa, e tambem gostei muito de Joao Paulo II, mas infelizmente encontro semelhancas entre esta posicao e a dos Sauditas, que por exemplo insistem em nao deixar as senhoras conduzir. Insistir em regras absurdas alegando fundamentos anacronicos e o grande problema do islao, e gosto de acreditar que a igreja catolica se vai conseguindo libertar deste ridiculo peso medieval.
  • Bela
    01 nov, 2016 Coimbra 21:40
    Ordenar mulheres para desempenhar as funções que os homens fazem na igreja? A igreja Católica nem sequer permite o casamento dos 'seus pastores', quanto mais ordenar mulheres. Valha vos Deus. Nem pensar! A igreja desde o inicio que fez por colocar a mulher num patamar abaixo dos homens, por isso nunca irá permitir que elas possam ser ordenadas. Anda muita gente enganada se pensava que o actual papa iria mudar, essa e outras leis canónicas. Mesmo sem serem ordenadas, há tanta mulher que se julga dona da igreja...
  • Claudia
    01 nov, 2016 Lisboa 20:52
    É por estas e outras que o mundo está a andar para traz, e muitas mulheres ajudam a que isto aconteça, acabem com as religiões e o mundo melhora em 50%
  • D. Amaral
    01 nov, 2016 Açores 20:52
    Jesus passou pela Terra há 2 000 anos. Nós vivemos no séc. XXI em que as mulheres desempenham todas as profissões, até no meio militar! As mulheres são 50 % da humanidade e uma religião que as relega apenas para as posições mais subalternas condena-se a si própria ao descrédito dos crentes do séc. XXI. Por mais admiração que eu tenha por João Paulo II e por Francisco I esta nem é questão que se discuta porque a Igreja mais séc, menos séc. terá de admitir o casamento dos sacerdotes e a admissão das mulheres no sacerdócio por uma questão de sobrevivência contemporânea. A menos que se coloque num reduto pró Islâmico ou mesmo judaico e que também pretenda reservar o espaço central dos templos "só para homens" ou até negar a comunhão às mulheres, com o mesmíssimo argumento de que os presentes na "Última Ceia" eram todos homens.
  • Aniceto Predileto
    01 nov, 2016 EUA 20:46
    / Vá lá..." deu uma para a caixa " .
  • silva
    01 nov, 2016 coimbra 20:39
    A descriminação das mulheres é um disparate duma igreja fundamentalista.....
  • Zezao
    01 nov, 2016 Olhao 20:29
    Eh pá, inventam com cada uma, pelo menos informem-se antes de dizer bacurardas.... Que eu saiba ser padre é (ou devia ser, neste mundo não há quem seja perfeito, quem o for que atire a primeira pedra...) abandonar tudo em prole de Cristo e dos outros ao ponte de se renegar a si próprio. Portanto não é nem poder ser um direito individual modificado ao longo dos tempos conforme os gostos (e delírios) de cada época. Nem é a presença de sacerdotizas que vai alterar a teologia Católica, que é o que realmente importa e poucos conhecem, inclusive os proprios católicos. Ah e já agora, no tempo de Cristo uma mulher não podia mostrar o rosto ?! Será ? :)
  • 01 nov, 2016 19:52
    E Maria Madalena?

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