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Acidente na Galiza. CP diz que comboio não é "muito antigo", nem há falhas no material circulante

09 set, 2016 - 13:20

Ainda não há explicações sobre o que deu origem ao descarrilamento do comboio, mas o presidente da CP afasta que esteja relacionado com falhas de segurança no material circulante.

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Acidente de comboio na Galiza. Há quatro mortos, um deles é português
Acidente de comboio na Galiza. Há quatro mortos, um deles é português

O presidente da CP, Manuel Queiró, garante que o comboio que esta sexta-feira de manhã descarrilou em O Porrinõ, na Galiza, é propriedade conjunta da ferroviária portuguesa e da espanhola Renfe.

“Este comboio é propriedade da CP e da Renfe, é um comboio de propriedade comum e é explorado conjuntamente pelos dois países e pelas duas empresas”, explicou à SIC Notícias.

Manuel Queiró refutou ainda algumas críticas que têm sido dirigidas sobre a antiguidade do comboio. “Não é um comboio muito antigo, não há condições de segurança associadas ao material circulante, isso tudo são especulações”, disse.

Queiró nega assim que o acidente possa estar ligado a eventuais falhas do comboio. “Há com certeza circunstâncias anormais que deram origem ao acidente, mas o comboio está preparado para efectuar todo o serviço em condições de segurança e de qualidade para os seus passageiros”, garantiu.

A CP e Renfe exploram há três anos esta linha ferroviária que liga o Porto a Vigo. Questionado sobre a continuidade do serviço, o presidente da empresa também considerou que tudo fará para que continue a ser feito.

O comboio descarrilou pouco depois das 8h00 (hora portuguesa), perto de estação de O Porrinõ, na Galiza, quando fazia a ligação entre Vigo e o Porto. A bordo seguiam quase 70 pessoas, quatro morreram, entre as quais o maquinista, de nacionalidade portuguesa. Há ainda registo de quase 50 feridos, algum em estado considerado grave.

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  • Vianense
    09 set, 2016 Viana do Castelo 15:29
    A linha do minho está ao total abandono à anos, ainda por cima é propositado. Horários que não servem nem a trabalhadores nem a estudantes, material em circulação que nem num país de 3º mundo e claro velocidades de ponta "estonteantes" = Porto -> Viana do Castelo (80Km) em 3 Horas. Já no "ramal" de Braga a conversa é outra. Em pouco tempo teremos a ligação a Espanha através de Braga (interesses instalados...). Este plano mafioso já não é de agora e o resultado está à vista. Que poderão dizer às famílias das vitimas estes assassinos / mafiosos (se é que sequer lhes interessa alguma coisa). Viana do Castelo não é Portugal...

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