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Charles Aznavour, a lenda que gravou 1.200 canções, actua em Lisboa

05 jul, 2016 - 17:53

Meo Arena recebe a 10 de Dezembro a lenda viva da “chanson française”.

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O cantor Charles Aznavour, intérprete de êxitos como “La Bohème”, e que compôs para Amália Rodrigues “Aïe Mourrir Pour Toi”, actua no dia 10 de Dezembro, em Lisboa.

Charles Aznavour, de 92 anos, actua na Meo Arena no âmbito de uma digressão que este ano já o levou a 11 palcos, de Amesterdão, na Holanda, a Tóquio e Osaka, no Japão, passando por Bucareste, Praga, Dubai ou Barcelona, e que prevê ainda a passagem por cidades como Verona, Marbella e Antuérpia, antes de Lisboa.

O cantor, actor e compositor francês de origem arménia, lenda viva da “chanson française”, editou, no ano passado, o álbum “Encores”, composto por inéditos de sua autoria, entre os quais uma homenagem a Edith Piaf e uma recriação de Nina Simone.

Todas as canções do álbum, à excepção de “You’ve Got to Learn”, foram escritas e compostas por Aznavour, que fez os arranjos para a sua voz, sendo a orquestração de Jean-Pascal Beintus.

Charles Aznavour actuou em 2008 em Portugal, ano em que recebeu a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2007, gravou com a cabo-verdiana Mayra Andrade a canção “Je Danse Avec L’Amour”.

Com uma carreira com cerca de 70 anos, como cantor, actor e compositor, Aznavour escreveu mais de mil canções em francês, inglês, italiano, espanhol e alemão, vendeu mais de 100 milhões de discos, tendo partilhado o palco com cantores como Edith Piaf, Charles Trenet, Dalida e Yves Montand, entre muitos outros.

Gravou mais de 1.200 canções em oito idiomas e vendeu mais de 180 milhões de discos.

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  • Leonor Tendeiro
    07 jul, 2016 Alpiarça-Ribatejo 12:05
    É inacreditável que a voz inconfundível deste tão grande senhor venha ecoar, mais uma vez , numa sala de espetáculos no nosso país. Que honra para Portugal, para todos nós, para todos aqueles que como eu dançaram, murmurando e ouvindo as suas românticas palavras. Muitas vezes acalmaram o meu coração, outras abriram-me os olhos: mas todas são e serão sempre um pouco do meu ser. Parabéns Monsieur Charles Aznavour por ser quem é e como é. Desde que me conheço que ouço a sua voz quase rouca e nasalada e, por ainda hoje, escutá-la com o mesmo prazer e ternura tudo farei para lá estar no Meo Arena, no dia 10 de dezembro. Bravo Monsieur Aznavour vous êtes un géant!

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