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Há uma nova santa católica que foi enfermeira e salvou judeus da perseguição nazi

05 jun, 2016 - 18:00 • Ecclesia

Isabel Hasselblad é a primeira sueca a ser canonizada em mais de 600 anos.

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O Papa Francisco canonizou no Vaticano a religiosa sueca Maria Isabel Hesselblad (1870-1957), que se converteu ao catolicismo e se destacou pelo serviço aos mais pobres, tendo protegido famílias de judeus durante a perseguição nazi, em Roma.

A nova santa católica foi uma enfermeira, emigrante nos EUA, onde trabalhou no Hospital Roosvelt (Nova Iorque), em contacto com populações vulneráveis; em 1902 converteu-se do luteranismo ao catolicismo e no ano seguinte mudou-se para Roma, onde em 1911 fundou a Ordem do Santíssimo Salvador de Santa Brígida, inspirando-se na primeira religiosa sueca a ser canonizada.

Maria Isabel Hesselblad tinha sido beatificada pelo Papa João Paulo II a 9 de Abril do ano 2000.

A acção de Santa Isabel Hasselblad em Roma foi particularmente destacada durante a II Guerra Mundial, quando deu refúgio a vários judeus perseguidos e fez da casa das suas religiosas, na Praça Farnese, um centro de ajuda, com distribuição de alimentos e roupas aos mais necessitados. Pela sua acção, recebeu o título de ‘Justa entre as Nações’ do Estado de Israel.

Santa Isabel Hasselblad é a primeira sueca a ser canonizada em mais de 600 anos, após a canonização de Santa Brígida em 1391, pelo Papa Bonifácio IX.

A canonização, acto reservado ao Papa desde o século XIII, é a confirmação, por parte da Igreja Católica, que um fiel católico é digno de culto público universal (os beatos têm culto local) e de ser apresentado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.

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